Capítulo 24

346 36 1
                                    

{Ravi}

Realmente adorei o meu encontro com o Fabrício e também adorei a nossa noite.

No início eu estava um pouco fechado, mas depois resolvi seguir o conselho do Evan.

No dia seguinte quando acordei eu vi que continuava deitado em cima do Fabrício e realmente não estava nada mal instalado.

O Fabrício ainda estava a dormir e então eu estiquei-me um pouco para pegar o meu telemóvel que estava em cima da mesa-de-cabeceira do lado esquerdo da cama para ver as horas.

Quando peguei no meu telemóvel eu vi que estava em cima da hora e caso não despacha-se-me eu ia chegar atrasado à escola.

Depois de ver as horas eu voltei a pousar o telemóvel em cima da mesa-de-cabeceira e depois olhei para o Fabrício que continuava a dormir.

Ele parecia estar bem tranquilo enquanto dormia e por mim eu deixaria que ele continuasse a dormir, mas eu precisava de boleia para a escola e como eu sou muito simpático eu comecei a pular na sua barriga.

- Fabrício acorda. – disse-lhe enquanto pulava na sua barriga.

- Caralho és um amor quando acordas. – disse-me o Fabrício com ironia quando acordou sentando-se na cama comigo no seu colo.

Eu sorri e dei-lhe um selinho.

Quando afastei-me vi que ele tinha desfeito a carranca que tinha no rosto.

- Por mais que eu esteja bem aqui contigo eu tenho de ir para a escola e já estou atrasado e ainda preciso de passar por casa para trocar de roupa e pegar as minhas coisas. – disse-lhe.

- Não te preocupes, eu levo-te à escola. – disse-me o Fabrício.

- Já estava a contar com isso. Agora eu vou tomar um banho. – disse-lhe.

Depois eu sai de cima dele e levantei-me da cama com um pouco de dificuldade.

- Posso ir contigo? – ouvi o Fabrício perguntar quando eu já estava ao pé da porta da casa de banho do seu quarto.

- Por mim tudo bem, mas não vai rolar nada. Graças a ti eu estou com uma dor insuportável na bunda, para além disso eu preciso de despachar-me. – disse-lhe.

Eu realmente já dormi com muitos homens, mas o pau do Fabrício é realmente grande, para além disso deste que estive com o Marlon não estive com mais ninguém.

- Tudo bem. – concordou o Fabrício.

Depois ele levantou-se da cama e veio andando na minha direção.

Eu e o Fabrício tomamos um banho, depois nós nos vestimos e depois nós fomos tomar o pequeno-almoço.

Quando nós acabamos de tomar o pequeno-almoço nós fomos para o carro do Fabrício e depois de nós entrarmos nele o Fabrício começou a conduzir na direção da minha casa.

Quando chegamos à frente da minha casa o Fabrício parou o carro.

- Espera aqui que eu não demoro-me. – disse ao Fabrício.

Depois eu sai do seu carro e entrai dentro da minha casa.

Quando entrei em casa eu não vi a Bárbara nem o António por isso calculei que eles já tivessem ido trabalhar e então eu fui para o meu quarto.

Eu troquei de roupa e depois peguei nas minhas coisas.

Depois eu sai de dentro de casa e traqueei a porta.

Depois entrei no carro do Fabrício e depois ele começou a conduzir na direção da minha escola.

Quando chegamos à frente da minha escola o Fabrício parou o carro e eu vi que a campainha ainda não tinha tocado.

Então eu tirei o cinto e dei um beijo quente ao Fabrício.

- Obrigado pela boleia, falamos depois. – disse-lhe depois do beijo.

Depois eu sai do seu carro e entrei dentro da escola.

Depois eu fui andando na direção da sala onde eu ia ter aula e quando entrei dentro dela eu vi que o Evan já lá estava.

Eu o cumprimentei e depois sentei-me no meu lugar que é a sua frente.

- Então não tem nada para contar-me? – perguntou-me o Evan depois de eu ter-me sentado.

- Porque a pergunta? – perguntei-lhe.

- Primeiro porque tu normalmente chegas primeiro que eu e segundo porque eu consigo sentir o cheiro do Fabrício no teu corpo. – disse-me o Evan.

- Digamos que a minha noite foi boa. – disse-lhe.

- Como correu o vosso encontro? Conta-me tudo. – disse-me o Evan.

Então eu comecei a contar tudo do meu encontro com o Fabrício ao Evan, claro que sem lhe contar pormenores sórdidos como o Evan tinha-me pedido para não lhe contar.

O resto das aulas passaram normalmente e quando acabaram o Evan convidou-me para ir com ele para a empresa do Samuel.

{Samuel}

Eu realmente não gostei nada daquele tal de Marlon.

Afinal quem é que ele pensa que é para dar um beijo no canto da boca do meu gatinho?

Neste momento eu estou na minha empresa dentro do meu escritório a trabalhar enquanto o Evan está na escola.

Eu despertei dos meus pensamentos com a porta do meu escritório a abrir-se a brutamente.

Quando olhei na direção da porta eu vi o Fabrício e ele estava com um sorriso ainda maior do que nos outros dias estampado no rosto.

Ele tem de perder essa mania de entrar no meu escritório assim.

- Bom dia. – disse-me o Fabrício.

- Devo presumir que o teu encontro com o Ravi correu bem não é? – perguntei-lhe.

- Correu muito bem, para não falar da nossa noite. – respondeu-me o Fabrício enquanto andava na direção da minha mesa depois de ter fechado a porta do meu escritório.

- Poupa-me os pormenores sórdidos. – disse-lhe fazendo uma careta.

- Então e tu? Quando é que vais para de cu doce e vais tentar algo com o Evan? – perguntou-me o Fabrício depois de se ter sentado numa das cadeiras à frente da minha mesa.

- Tu bateste com a cabeça? – perguntei-lhe.

- Qual é meu? Ele mora na mesma casa que tu. Eu nem sei como é que tu tem tanto autocontrole principalmente pelas roupas que o Evan usa por casa. – disse-me o Fabrício.

- Quem é que tu pensas que eu sou? Eu tenho autocontrole, para além disso eu não sou nenhum tarado. – disse-lhe.

- Como queiras, mas eu acho que se queres ter algo com o Evan devias de avançar. Ele é um rapaz bonito e pode aparecer alguém que te o roube e caso isso aconteça não venhas dizer que eu não te avisei. – disse-me o Fabrício.

Eu e o Fabrício estivemos a falar mais um pouco e depois ele foi trabalhar e eu continuei a trabalhar até estar na hora de ir buscar o Evan à escola.

O Doce Híbrido que Mudou a Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora