Psycho • [kth+jjk]

9. Céu

Oi, voltei hihi

Bom, devido a alguns pedidos (e até algumas ameaças kkskks) eu resolvi fazer uma outra versão do final dessa história. Afinal, o que vocês não pedem chorando que eu não faço sorrindo, certo?

Essa vai ser meio que uma continuação positiva da história pra quem não se sentiu bem com o final do último capítulo.

Não precisa ler isso se você está bem com o jeito que a história terminou, mas se você acha que vai gostar mais desse aqui, vá em frente.

De qualquer forma espero que vocês gostem.

Ps: deixei mais uma música na multimídia caso vocês queiram ouvir.

Ps2: LEIAM AS NOTAS FINAIS!

Boa leitura :)

♡

A primeira coisa que percebo quando recobro a consciência é a luz forte que  reflete em minha vista mesmo com meus olhos fechados. A segunda coisa é que estou vivo. Estou vivo. Por um momento, me sinto confuso com como eu deveria me sentir com essa situação. Eu de fato queria ir? Ver minha mãe? A avó de Hoseok? Em poucos segundos chego a conclusão de que isso poderia esperar. Eu tinha algumas coisas para resolver na Terra ainda.

Abro meus olhos lentamente tentando focar minha visão em alguma coisa que não seja a luz exageradamente branca acima da minha cabeça. Assim que minha visão se ajusta, começo a prestar atenção na minha audição, havia um beep irritante do lado da minha cabeça e murmúrios do lado de fora.

Eu obviamente estava num quarto de hospital e isso me deixava inquieto. Para quem fez faculdade de medicina e passou anos lidando com o fato de ter que passar o dia no hospital, eu me sentia estranhamente desconfortável como paciente. Os tubos no meu nariz me incomodavam, minha costas estavam mal ajustadas na maca e eu estava com uma coceira num lugar que eu não conseguia coçar por conta própria sem ter uma vertigem.

- Você sabe quando Jeongguk vai receber alta? Ele está melhor, não está?  - ouvi uma voz preocupada do lado de fora do quarto. Hoseok. Ergui um pouco a cabeça como forma de prestar mais atenção na conversa, afinal, a resposta para aquela pergunta era de muito interesse meu também.

– Em alguns dias. Uma semana no máximo. - uma voz firme respondeu e presumí que era o médico que cuidava no meu quadro. Uma semana? Era demais para mim - Ele irá acordar em breve, então você poderá conversar com ele logo. - afirmou.

Olhei para os lados, já agoniado pensando em ter que ficar mais uma semana naquele quarto pequeno. Só cabia minha maca, uma mesinha ao meu lado direito com aparelhos e uma sopa que não parece nada apetitosa e uma cadeira à minha esquerda que parecia desconfortável demais para que as pessoas pudessem ficar um pouco ao meu lado enquanto eu estava impotente.

- Posso vê-lo agora? Só para checar. - Hoseok pediu para o médico. Não houve resposta sonora da parte do doutor, mas ouvi Hoseok mexer na maçaneta devagar, cuidadoso.