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Ah, meu bem..
Se você soubesse o quão perdida estou, nem sei como reagiria.

Estou a horas tentando arranjar palavras bonitas para descrever o meu atual estado emocional. Mas acontece que ele é tão difícil de compreender que eu nem sei o que dizer.
Perdida seria a palavra certa em meio a tantas incertezas. Seria a mais simples e direta. Mas não a mais sincera.

Seria simplesmente o que todos dizem quando não querem ter que dizer. São rascunhos e erroneidades de alguém que entende a despreocupação no falar.

É a mais pura monotonia. E ela se torna tão presente que você acaba dizendo inconscientemente.
Mas na tentativa de explicar ou deduzir tudo com uma maior intensidade. Diria que me encontro em um mar completo de contingências.

Estou em uma parcialidade de incertezas.

Me sinto sobre a água fria na noite mais escura, olhando para o céu.
Me sinto em um mar em total calmaria.
Me sinto em repouso.

Já o outro lado, pelo contrário.
Se encontra aflito.
Como todos, sem respostas.
O outro pedaço de mim é realista. Irresoluto.

Ele não está em sossego. E sim em desespero.
O mar o consome. O sufoca, o afoga.

É o lado que se arrepende, que teme.
Confuso, efêmero. Muda constantemente.
É preocupado, inquieto.

Vive na duvida.
Não consegue se entregar, mas também tem medo de perder pelo medo.

Ele está em busca de ordem. De uma resposta.

Ele está tentando, pois ele não quer se preocupar tanto em viver, para no final descobrir que se esqueceu.

FragmentosOnde histórias criam vida. Descubra agora