Herança Veela

Noite Passada

Hihihihihi
Eu sou uma péssima escritora, eu sei.
Eu prometo não sumir e TCHAN sumo kkkkkkkkk
Nao sei como vocês ainda tem paciência comigo.
Bom, to tentando minha gente, to tentando!

Abri meus olhos encarando o céu cinza no meio da neve, faltavam exatamente seis horas para a virada de ano. Eu estava tão animada! Por onde posso começar? Bom, primeiro, eu sou uma veela. Segundo, tenho um parceiro que é o cara que eu mais odeio no mundo. Terceiro este que eu odeio agora me enche de presentes e carinhos quando estamos juntos escondidos na torre de astronomia. Malfoy se mostrou na verdade ser um grande romântico e cavalheiro nos últimos dois meses, sendo paciente com cada surto de raiva que tive, pois sim, ele é irritante ao extremo!

O pior de tudo é que na noite anterior, durante um dos vários amassos que estavamos trocando na torre, o idiota conseguiu me deixar um chupão o qual eu nem senti, só vi hoje de manhã e tratei logo de me enrolar num cachecol enorme pra esconder.

— Vamos entrar, Alice? — Jessi me perguntou depois de me atirar bolas de neve.

— Vamos. — levantei sacudindo o corpo.

— Então... Vai me contar quem te deu esse chupão ou eu vou ter que adivinhar? — Jessi perguntou balançando as sobrancelhas e eu quase tive um treco. Eu fiz de tudo para esconder.

— Isso não é da sua conta. — resmunguei completamente sem graça.

— Ah, vamos lá! Não pode ser tão terrível.

— Mas é terrível!

— O que? Você com essa cara parece até que foi o Malfoy que fez isso. — arregalei os olhos e a olhei com as bochechas completamente vermelhas. — O QUE? FOI O MA... — rapidamente tampei sua boca com uma mão.

— Cala a boca! — Jessi lambeu minha mão e soltei seu rosto.

— Como você não me contou isso?!

— É segredo! Meu! Agora shhhhhh! — rumei para o salão comunal quentinho da grifinoria completamente vermelha.

Eu fiz o máximo pra esconder o chupão porque não estou pronta pra contar sobre Alexander ser meu parceiro veela.

As lembranças da noite passada subiram até minha mente enquanto eu me sentava de frente pra lareira, sendo seguida por uma loira muito séria que esperava uma explicação sobre isso.

Já estava na torre de astronomia esperando por Malfoy chegar da sua ronda de monitor. Estava escondida sob a capa de invisibilidade do papai, olhando para as escadas e ouvi passos lentos nos degraus.

— Doce? — Malfoy disse quando terminou de subir.

Merlin, como ele estava lindo. Ele sorriu quando tirei a capa de invisibilidade da cabeça e se aproximou lentamente.

— Demorei, doce? — neguei com a cabeça ainda muito sem graça estar me encontrando com aquele maluco. — Trouxe algo para você.

Ele revirou os bolsos da capa e tirou de lá uma caixinha de algo que parecia vidro, ou cristal. Ele abriu a tampa revelando os morangos mais bonitos que já vi.

— Pedi para o elfo da família trazer do pomar que temos em casa. — ele sorriu.

— Você me dá muitos presentes. — eu disse e ele riu baixo.

— E vou continuar fazendo isso.

Com a varinha em mãos, ele conjurou uma toalha verde com pequenos detalhes em vermelho, com almofadas coloridas e de aparência confortável e me estendeu a mão depois de guardar a varinha, me puxando para sentar. Malfoy apoiou as costas na parede e me colocou sentada entre suas pernas.

— Come.

Ele levou um dos morangos até meus lábios, dei uma mordida na fruta e puta merda, eram tão doce. Os olhos de Alex estavam presos numa direção específica, direção essa que era os meus lábios. Ele estava vidrado, como em todas as outras vezes.

Antes que eu terminasse de mastigar para engolir, Alex juntou nossos lábios lentamente enquanto segurava o meu rosto. Tentei protestar um pouco mas logo cedi quando ele rodeou minha cintura com seus braços fortes.

Sua língua invadiu minha boca do jeito mais possessivo que existia. Alex subiu uma mão até minha nuca, me mantendo presa em seus braços enquanto seus lábios devoravam os meus.

Sim, eu já havia beijado outras bocas em Hogwarts, mas ninguém beijava como Alex. Talvez seja pela união de nossas criaturas.

— A-alex! — resmunguei contra seus lábios.

— Merda, Alice! — suas mãos desceram até minhas coxas e me puxaram até estar em seu colo, com uma perna de cada lado. — Você me enlouquece em poucos segundos. — ele sussurrou antes de tomar meus lábios para si outra vez.

Explorando cada canto da minha boca, suas mãos alternavam entre leves apertos em minha cintura, carinhos em minha nuca e leves puxões de cabelo. Ele nunca passava da minha cintura. Mesmo que o beijo fosse o mais obsceno possível, ele evitava avançar demais para não me assustar e eu sabia disso.

Meu lábio inferior foi preso entre os dentes de Alex me fazendo suspirar. Malfoy encostou nossas testas e abriu seus belos olhos prateados.

— Doce de mais para não ser provada. — ele sussurrou e trouxe outro morango até meus lábios. — Posso sentir seu cheiro? — assenti pegando o morango.

Alexander desencostou nossas testas e afastou meus cabelos do ombro, tocando com a ponta fina de seu nariz a pele fina do meu pescoço. Enquanto eu comia os deliciosos morangos que o louro trouxe para mim, ele esfregava a pontinha do nariz na curva entre meu ombro e pescoço.

Senti pequenos selares serem dados na região me causando pequenos choques pelos nervos. O ultimo selar na região demorou um pouco mais me dando um arrepio fortíssimo.

— Doce...

— Diga? — o olhei. Eu já estava me acostumando com o apelido.

— Sabe o que eu não vejo a hora? — neguei com a cabeça. Vindo desse louco, podia ser qualquer coisa. — Não vejo a hora de ouvir você clamando pelo meu pau estar dentro de você, duro e forte. — ele sussurrou olhando em meus olhos.

Minhas bochechas coraram outra vez.

Minha pele se enrubeceu com os detalhes da lembrança da noite passada. Eu só queria me escondeu num buraco nesse exato momento.

— Olha, eu entendo você esconder isso de todo mundo, mas não precisa esconder de mim, okay? Eu sou sua amiga e nunca, nunca vou julgar você por beijar aquele maluco. — Jessi disse depois de uns minutos em silêncio ao meu lado.

— Eu sei... Eu só não me sentia pronta... Ele é um veela também... É meu parceiro. — sussurrei apenas para que ela ouvisse.

— O QUE? — e caiu estatelada de cara no tapete.

Ela desmaiou?