03. ( desacreditados )

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AURORA teve que se mexer rapidamente para o lado a fim de evitar ser acertada por um pesadelo-cavalo formado por areia negra, que carregava fadinhas dentro de sua barriga translúcida

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AURORA teve que se mexer rapidamente para o lado a fim de evitar ser acertada por um pesadelo-cavalo formado por areia negra, que carregava fadinhas dentro de sua barriga translúcida.

— Estão levando as fadas!

— Não me diga, Sherlock! — Aurora resmungou.

Jack Frost, em um reflexo rápido, voou a tempo de conseguir pegar uma pequena fadinha e voltar ao trenó.

— Fadinha, você 'tá legal? — Ele conversou com a pequena.

Aurora franziu o cenho, se perguntando onde estava o garoto chato de poucos momentos atrás.

O trenó do Papai Noel adentrou o Palácio das Fadas, perseguindo um grupo não tão grande de cavalos, que corria rapidamente.

Norte entregou as rédeas que prendiam as renas para Jack segurar enquanto ele próprio lutava contra pesadelos com suas duas espadas.

Quando ele cortou um dos animais, alguns canudos voaram para dentro do trenó, e Aurora pegou um deles do chão.

— Estão roubando os dentes! — Coelhão disse. A garota se virou para a frente, arregalando os olhos logo em seguida.

— Jack, cuidado! — Aurora avisou quando ele estava prestes a bater em uma das torres.

Jack Frost teve que fazer um pouso conturbado.

A Fada do Dente voava para todos os lados, exasperando afobada, parecendo um pouco quanto confusa e atordoada.

— Fada, você está bem?! — Perguntou Noel, descendo do trenó, em tom preocupado.

Os Guardiões desceram do trenó. Aurora ajeitou o arco em sua mão esquerda, pronta para agarrar uma flecha na aljava caso algo a pegasse de surpresa.

— Ah, eles levaram as minhas fadinhas! E os dentes, todos eles! — Dentiana sentou-se em seus calcanhares em cima uma torre que, agora, parecia mais sem cor do que nunca. — Eles levaram tudo.

Eles foram até ela. A morena se abaixou ao lado dela, e lhe abraçou de lado, passando a mão em suas costas. Não podia nem imaginar como ela se sentia, mas queria lhe passar algum tipo de consolo.

Trocou um olhar com Coelhão que não saberia dizer se era de irritação, pena ou preocupação.

Jack Frost encarava eles do andar mais abaixo. De seu capuz, uma pequena fadinha saiu, parando no lugar antes de voar até a Fada do Dente, que bateu as asas e conseguiu exibir um pequeno sorriso, quase invisível.

Aurora sorriu minimamente para Jack, e assentiu com a cabeça, de maneira como se o agradecesse por algo que nem acontecia com ela. Ficou feliz pela amiga ainda ter uma de suas companheiras.

— Ah, que bom! Pelo menos uma está bem.

— Honestamente, isso é muito emocionante.

Uma voz disse ao longe. Era rouca e profunda, de modo que arrepiou todos os pelos do corpo de Aurora antes mesmo que ela a reconhecesse. Tão assustadora quanto a quem ela pertencia.

SUN FLAKES, j. frostOnde histórias criam vida. Descubra agora