FELIZ PÁSCOA

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ERA um dia de trabalho duro na toca do Coelho da Páscoa

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ERA um dia de trabalho duro na toca do Coelho da Páscoa.

Faltava apenas um dia para a Páscoa. Ovos pintados aqui, ovos pintados ali, e mais um pouco acolá. Aurora apenas ria, sentada em cima de um dos túneis onde os pequenos ovinhos entravam, enquanto o coelho estava tendo um surto.

— Ah, mas você é muito cara de pau, não é?! — Ele botou as mãos na cintura, virando-se para ela, e a garota imitou, debochada. — Vem 'pra cá, e só fica rindo de mim ao invés de me ajudar!

— Você estava gritando com um dos ovos agorinha, e eu é quem sou a louca! — Aurora gargalhou.

Logo ao final de sua frase, eles puderam ouvir o som de um portal se abrindo e viraram os rostos, procurando a fonte do som. De dentro de um dos portais feitos pelos globos de neve do Papai Noel, saíram os Guardiões.

— Coelhão! Como vão os ovos? — Perguntou a Fada, animada, e eles começaram a conversar.

— E aí? 'Tá ajudando o papai? — Jack riu, se sentando ao lado da garota, que puxara as pernas para cima, abraçando-as.

— Ah, ele dá conta. Meu trabalho é rir da cara dele. Que que 'cê acha?

— Acho demais. Quantas vezes ele já surtou hoje?

— Ah, bem poucas comparado ao ano passado. Cento e quarenta e dois. — Ela contou, ouvindo Jack gargalhar em seguida.

— Vocês acreditam, que essa criatura aqui, minha própria filha, tem a coragem de vir aqui, e só ficar rindo da minha cara ao invés de me ajudar?

Aurora sorriu, sentindo um calor em seu peito, de aconchego, como sempre sentia quando Coelhão a chamava de filha. Ela encarou Sandman e a Fada, que tinham uma feição divertida no rosto.

— Acredito. — Disse Noel, rindo. Sandman assentiu, e deu um risinho.

— Ai, pai, pelo amor do Homem Na Lua! São só uns ovinhos, você dá conta. — Ela se levantou e voou rapidamente até o coelho, dando duas batidinhas em suas costas.

— É! Nem parece que é só um ovo com lacinho... — Jack olhou para os lados, brincalhão, e Aurora segurou a risada ao ver a face de Coelhão.

— Como é que é?! Só um ovo com lacinho?! — O coelho estava indignado. Ele andou até Jack, apontando o dedo indicador para o seu rosto. — Escuta aqui...

— Relaxa, coelho, vamos terminar esses ovos, e aí a gente descansa. — Jack riu, e voou até um dos caminhos para qual os ovinhos iam.

— Não sei como deixei você e ele acontecer. — Coelhão resmungou para Aurora, e ela sorriu.

— Ah, você ama ele, pai! Para com isso.

Ela riu, e o maior não pôde segurar o riso também ao ouvir a risada contagiosa da garota. Coelhão passou seu braço sobre os ombros dela e eles foram andando até os outros, que haviam seguido Jack.

SUN FLAKES, j. frostOnde histórias criam vida. Descubra agora