00. Prólogo

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Dizem que a chuva lava a alma, mas para mim, cada gota que batia nas janelas da minha floricultura parecia um eco do tormento em meu coração

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Dizem que a chuva lava a alma, mas para mim, cada gota que batia nas janelas da minha floricultura parecia um eco do tormento em meu coração.

As flores delicadas em minhas mãos pareceram quase tremer quando um estrondo reverberou pela loja, anunciando a entrada de alguém que eu sentia antes mesmo de vê-lo. Ele. Romeo Reed.

O perfume amadeirado e inconfundível misturou-se com o aroma das flores e a umidade pesada do ar. Por mais que tentasse resistir, aquele cheiro era uma promessa silenciosa de perdição. Ele tinha esse poder sobre mim, um magnetismo que me arrastava contra a minha vontade.

"Você não deveria estar aqui", minha voz vacilou, misturando indignação e algo que me recusava a admitir ser desejo.

Romeo avançou, cada passo um golpe calculado. Seu olhar era uma faca afiada, cortando minha resistência e me desnudando por dentro. Ele exalava uma combinação tóxica de arrogância e charme fatal.

"Ah, Anika, é quase reconfortante te ver tão vulnerável. Precisando de mim para manter seu pequeno reino de flores intacto," ele provocou, o sorriso cruel moldando seus lábios.

Meu corpo se tencionou, sangue fervendo em meus punhos cerrados. Ele sabia exatamente quais botões pressionar, como fazer arder cada uma das minhas feridas antigas. Éramos como dois animais selvagens, sempre rondando um ao outro, atraídos e repulsos ao mesmo tempo.

"Não confunda necessidade com desejo, Romeo. Eu poderia muito bem gerir isso tudo sozinha," retruquei, tentando soar mais firme do que me sentia.

Ele chegou ainda mais perto, tão próximo que seu hálito mentolado esquentou minha pele. "Oh, Anika, eu adoraria ver você tentar."

A eletricidade entre nós era quase palpável, a linha tênue entre atração e aversão se esticava perigosamente. Algo em seus olhos, algo profundo e escuro, me incitava a descobrir mais.

"Ninguém é tão impenetrável quanto quer parecer, Romeo. Sei que há algo mais por trás desse ar de controle. Algo que te consome de dentro," falei, a curiosidade misturada com uma ponta de compaixão.

Ele riu baixinho, irônico, e seu toque gelado em meu rosto foi inesperadamente gentil. "Você acha que me conhece, Anika? Ah, minha pequena Flor Venenosa, você não tem a mínima ideia do que sou capaz."

Meu coração pulou, suas palavras ressoando em minha alma. Havia um abismo nele que me atraía tanto quanto me aterrorizava. Estava pisando num solo traiçoeiro, mas a tentação era inevitável.

Com um leve sorriso, Romeo se aproximou ainda mais, seus olhos perfurando os meus enquanto seus dedos deslizavam pela gola do meu suéter surrado, lançando uma corrente de calafrio por meu corpo.

"Cuidado com o que deseja, Anika. Um encontro comigo pode ser mais letal do que imagina," ele sussurrou, cada palavra um veneno doce.

Eu estava perdida, capturada na teia sedutora de um homem que poderia ser minha ruína. E ele, mais do que ninguém, sabia disso.








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Nos Braços Da Fera | DarkRomance Interracial - [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora