06.1 A Sombra Protetora

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Durante as últimas semanas, tenho corrido em círculos sociais perfeitos ao lado de Corin, conseguindo fingir bem a fachada de noivado dos sonhos para a mídia

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Durante as últimas semanas, tenho corrido em círculos sociais perfeitos ao lado de Corin, conseguindo fingir bem a fachada de noivado dos sonhos para a mídia. Embora eu evite-a sempre que posso, ela faz questão de permanecer irritantemente ao meu lado. O peso constante da pressão que meu pai exerce sobre esse casamento me sufoca. A verdade velada é que tudo não passa de um acordo obscuro envolvendo a nossa empresa e os Hotéis Allen. Meu pai e o patriarca dos Allen arquitetaram essa palhaçada, mas hoje, isso termina.

Desci do meu conversível e entreguei a chave ao funcionário do hotel. Foi quando a vi, Anika, parada na calçada, vestindo um minúsculo vestido preto que abraçava cada curva dela com precisão insultante. O tecido fazia pouquíssimo para esconder aqueles seios perfeitos, que caberiam exatamente nas minhas mãos, e aquela bunda empinada que me deixava furioso de vontade. A pele negra e lisa dela brilhava à luz do poste, e apesar da distância, o cheiro sutil de rosas alcançou meu nariz.

Minha mente imediatamente foi inundada por um desejo explosivo e controlador. Olhei-a sentindo uma mistura doentia de exasperação e desejo. O vestido era vulgar, ridiculamente curto. O que ela pensa que está fazendo? Incitando olhares e desejos indesejados? Merda!
Meu pau começou a endurecer involuntariamente. "Maldita," murmurei com raiva, praguejando internamente.

Me aproximei dela, e ela imediatamente ergueu o queixo, tentando manter a postura na minha frente. Tinha cada vez mais certeza de que cada gesto e olhar atrevido era uma provocação pessoal comigo...

"Olha só, a flor venenosa perdida no jardim dos ricos," falei, minha voz destilando sarcasmo e veneno. "O que a menina da favela está fazendo aqui? Se perdeu do caminho?"

Ela respondeu com uma altivez quase admirável, mas para mim era pura petulância. "Romeo, poupe seu veneno para quem se importa. Tenho tanto direito de estar aqui quanto você."

Puxei o braço dela, aproximando-a de mim. O decote do vestido se abriu ainda mais, revelando a curva provocante dos seios. Minha mente fervilhava com a imagem deles presos entre meus dentes, minha língua deslizando por aquela pele escura e macia. Não consegui disfarçar a fome voraz que essas imagens despertaram.

"E você acha que pode falar assim comigo? Quem diabos você pensa que é?" sussurrei próximo ao ouvido dela, meu tom gélido.

Meu olhar desceu intencionalmente até o decote, não conseguia evitar, não queria evitar. A visão dos seios dela quase escapando do vestido era hipnotizante. Aquela maldita flor amargava meus desejos mais sombrios. Cada pensamento primitivo me fazia querer possuí-la aqui e agora, arrancar cada farrapo de controle que ela tentava manter.

"Você é boa em fingir coragem, mas é só fachada," murmurei, meu tom carregado de sexualidade destilada de raiva e frustração.

Subitamente, ela me acertou com uma joelhada no meio das pernas, me fazendo soltar um gemido gutural de dor. Eu me curvei, minha visão turva com uma mistura inexplicável de raiva e... excitação.

Nos Braços Da Fera | DarkRomance Interracial - [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora