Capítulo 83

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2 DIAS MAIS TARDE...

Estávamos no hospital, a Liz voltou para o Brasil tinha que trabalhar e a Diorio estava trabalhando pela internet assim como a Pri e a Patrícia. Fomos para o hospital o Pedro ia sair do coma induzido. Chegamos lá e a Marina já estava lá.

Marina: Oi... – sorriu.

Eu: Oi bom dia.

Marina: Bom dia, caíram da cama né? – riu.

Pri: Ansiedade – rimos.

Marina: Então vamos para a semi intensiva? Ele está lá agora – fomos até lá. Ele estava sozinho num quarto da semi intensiva. – Ele vai ficar aqui por no máximo 48 horas tá? Depois ele vai para o quarto, mas poderá ficar aqui pra dormir com ele. As visitas terão horário aqui dentro por causa dos outros pacientes.

Eu: E como ele está?

Marina: Ele está muito bem, não está rejeitando, não teve nenhuma febre, nem reação a nada. O coração está muito forte, a cicatrização também. Ele já acordou, mas dormiu de novo está sonolento por causa da medicação. Tiramos a sonda de alimentação, ele tomou água e menos de meia mamadeira. Já é ótimo porque normalmente as crianças ficam mais tempo na sonda.

Eu: Oi filho – o beijei – Oi meu amor – ele abriu os olhinhos – Que bom te ver de olhinhos abertos, é a mamãe meu amor. – sorri.

Pedro: Mamãe...

Eu: A mamãe está aqui filho. – fiz carinho nele. Ele virou a cabeça e viu a Priscilla e sorriu pra ela ainda sonolento.

Pedro: Oi mamãe...

Pri: Oi garotão da mamãe – o beijou – Tudo bem? – ele assentiu. Não demorou dormiu de novo.

Marina: Ele vai ficar assim por um tempo tá? Dormindo e acordando é normal. É efeito do sedativo ainda. Mais tarde vão trazer uma sopinha pra ele tentar se alimentar.

Eu: E como vai ser daqui pra frente?

Marina: A Recuperação é demorada, vocês não voltam para o Brasil antes de janeiro, devem ficar aqui pelo menos até o dia 10 de janeiro para ele poder viajar com segurança. – nos explicou muitas coisas. Os dias de recuperação no hospital foram intensos, outros nem tanto, mas fazer aquele menino sossegar foi difícil, ele queria explorar aquele lugar, queria ficar de pé, andar segurando nos móveis. Fazia fisioterapia nele já que ficou mui tempo sem fazer. No dia 9 de dezembro, meu aniversário eu amanheci no hospital com a Pri. Nós duas dormimos lá, estávamos sozinhas em Nova York, porque Patrícia e Diorio tiveram que voltar para o Brasil para resolverem coisas da empresa que tinham que ser resolvidas pessoalmente.

Pri: Bom dia amor... – me deu um beijo – Feliz aniversário – me deu um buquê de rosas muito lindo.

Eu: Que lindo amor. Obrigada – a beijei – Te amo.

Pri: Te amo minha princesa.

Marina: Bom dia – entrou sorrindo. – Que lindo, rosas...

Pri: Hoje é aniversário dela...

Marina: Parabéns... – me abraçou. – Então sinto quebrar esse momento, mas acho que vou dar o melhor presente da vida dela Priscilla. – eu a olhei. – Podem levar o Pedro pra casa.

Eu: Mentira... Sério? – arregalei os olhos.

Pri: É sério isso?

Marina: Sim, é sério, ele está muito bem, pode ir pra casa, se recuperar na cama dele com os brinquedos dele, o quero aqui daqui 7 dias para um exame. Mas ele já pode ir. O mantive aqui o máximo possível por segurança. Depois de 2 meses de hospital ele pode ir pra casa. – falou emocionada.

Nat: Obrigada Marina muito obrigada meu Deus eu não tenho palavras pra te agradecer, esse é o melhor presente de aniversario da minha vida – a abracei forte.

Eu: Muito obrigada Marina, obrigada por tudo. – a agradecemos demais. Eu fui assinar as papeladas do hospital, ela passou as medicações que ele teria que tomar por muito e muito tempo e uma para a vida toda que era anti rejeição mas não era difícil de ser tomada por ele ser criança. Ela nos explicou muitas coisas. Quando ele acordou, ele tomou banho tomou uma mamadeira comeu um pãozinho me abraçou muito me dando parabéns e fomos pra casa. Fizemos uma vídeo chamada com a minha mãe, com a minha sogra, estávamos muito felizes. Eu e a Pri tínhamos montado a árvore de natal e ele ficou encantado. Era sem dúvida o melhor aniversário da minha vida. 

NATIESE: QUANDO VOCÊ CHEGOUOnde histórias criam vida. Descubra agora