Depois de Ver... Quantos

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Estes são pensamento perdidos no tempo.

São devaneios que escorrem em forma de palavra

Com medo, incerteza, e lamento,

O solo fértil não mais responde a lavra.

Quantas são as pedras que atravessam o caminho?

Quantas trilha por onde ainda vamos passar,

Quantas asas a realidade poda?

Quantos sonhos, as secas responsabilidades, acabam por amargar?

Nem porto, nem âncora, nem rio

Para o navio perdido em tanto mar.

Quantos se's se acumulam em nossos jardins?

Quantos jardins acabam por não florescer.

São tantos os frutos nos galhos a pecar.

E árvores sem pedir para nascer

Que as manhãs que o sol teima em abrir

Finda em dias brancos que custam a descer.

JanelasOnde histórias criam vida. Descubra agora