Estes são pensamento perdidos no tempo.
São devaneios que escorrem em forma de palavra
Com medo, incerteza, e lamento,
O solo fértil não mais responde a lavra.
Quantas são as pedras que atravessam o caminho?
Quantas trilha por onde ainda vamos passar,
Quantas asas a realidade poda?
Quantos sonhos, as secas responsabilidades, acabam por amargar?
Nem porto, nem âncora, nem rio
Para o navio perdido em tanto mar.
Quantos se's se acumulam em nossos jardins?
Quantos jardins acabam por não florescer.
São tantos os frutos nos galhos a pecar.
E árvores sem pedir para nascer
Que as manhãs que o sol teima em abrir
Finda em dias brancos que custam a descer.
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Janelas
PoetryUma pequena parte do mundo pela visão de alguém que o conhece mais do que devia e menos do que queria.