Depois de Ver... Soneto do Eterno Dançar.

1 0 0
                                    

(ou "Depois de Ver... O bailar do deuses sobre a cabeça dos incautos")


De tantos meandros e traquejos,

Padecem as crenças e a bondade.

Os de paz clamam em desejos

Por conforto em sua vontade


A terra que por todos olha,

Padece na mão do nobre

E sofre qual cega, e molha...

O rosto com pesar do pobre.


E esperando, da sorte a vinda

Os vilões dançam sua valsa

Sobre os palácios da avenida

Tratando o povo tal caça

E enquanto a festa não finda

Só pendem mais outra taça


JanelasOnde histórias criam vida. Descubra agora