Depois de Ver... O dia que a Poesia se Esvair

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O que será de mim, se ou quando,

Um dia, quem sabe...

Toda essa poesia de esvair do meu ser,

Sumir, vasar por entre os olhos, poros e afins?

Neste dia, não restará nada além do meu pó,

entristecido adubando algum jardim.

Mas, ainda assim, quando houver a primavera,

E as flores colorirem tudo em azul, amarelo e carmim.

Meu pó outrora entristecido se abrirá em pura poesia. 

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