Capítulo quatro.

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Oi galeraaa, to aqui em cima so pra pedir pra voces nao esquecerem de votar no capítulo. Isso ajudo muuuito no engajamento da história e me motiva demais tambem. Vai levar um segundinho, é so clicar na estrelinha na parte inferior da tela. Obrigada. :) Espero que gostem do cap. 🤍

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Stamford | 9:15AM
Catarina Flores

— Merda! - Exclamo, sacudindo a mão.
— Já é a terceira vez, Catarina. Por Deus, daqui pouco sua mão entra em combustão. - Revirei os olhos, bufando.
— A culpa não é minha. A massa das panquecas está muito difícil de virar, está grudando em tudo! - Gabriel nega.
— Só não se queime mais, por favor. - Franzi os lábios, virando de frente para o fogão.

Os passos pesados ecoaram pelo andar debaixo, e sem demora, os gêmeos adentraram meu campo de visão.

Depois de ontem, Scarlett não olhou em meus olhos, e nem eu nos dela.

— Bom dia. - Proferiu Gabriel. Os gêmeos o responderam quase que em uníssono.

Virei a panqueca na frigideira, agradecendo por ter conseguido fazer a massa virar completamente. Larguei a última leva no prato em cima do balcão, esperando que Gabriel o colocasse na mesa. Os mesmos passos pesados ecoaram novamente, dessa vez, minha mãe descia as escadas rapidamente.

Ela adentra a cozinha, respirando rápido.

— Estou atrasada. - Diz, abrindo a geladeira. Arqueei as sobrancelhas.
— É, eu percebi. - Ela bate a geladeira, virando-se para a mesa.
— Quem vai comer isso? - Diz ela, apontando para as panquecas. A olhei com o cenho franzido.
— Eu? - Seus olhos vieram até mim. — E Gabriel, provavelmente, acho que tem o bastante para nós dois. - Ela semicerrou os olhos.
— Tem mais pessoas morando aqui, você poderia ter feito um pouco mais. - Pisquei, largando a espátula na pia.

— Ela tem vinte e cinco minutos para sair de casa sem chegar atrasada na entrevista, e eles estavam dormindo até agora. Não coloque problema onde não tem, mãe, por favor. - A voz de Gabriel é baixa e visivelmente cansada.

— E até onde eu sei, cada um deles tem dois braços. - Proferi, dando a volta no balcão.

Meu irmão soltou um suspiro, puxando a cadeira.

— Não fale isso. - A encarei, arregalando levemente os olhos.
— Estou errada? São dois adultos, eles podem fazer panquecas se quiserem. - Peguei os talheres em mãos, sentindo os olhos de minha mãe presos em mim.
— Você é impossível às vezes, sabia disso? - Franzi fortemente o cenho.
— Você não estava atrasada? - Sua mandíbula trava.

Gabriel bufou, levantando-se.

— Parem de fazer muito caso disso, Catarina ao menos sabia que eles estavam acordados. Por favor, vá terminar de se arrumar, e mãe, você realmente está atrasada. - A mais velha largou a garrafa de plástico em cima do balcão e deu as costas, passando uma das mãos no sofá, pegando sua bolsa. A porta foi batida em segundos.

Suspirei, arrastando a cadeira contra o chão ao me levantar.

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