Catarina é uma garota comum de vinte e dois anos, que atualmente luta para ingressar em uma universidade e mora com seu irmão mais novo e sua mãe em Stamford. Originados do país do Carnaval e caipirinha, da cidade do Rio de Janeiro, eles são uma fam...
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As cartas feitas pelos gêmeos haviam sido enviadas naquele mesmo dia, dentro daquele período curto e estressante de tempo.
Agarrei-me na ideia de que a carta de Dylan havia ficado péssima, e que, talvez, isso o prejudicasse. Tentei afastar meus pensamentos disso, todavia. Não foi muito eficiente.
Minhas mãos bateram contra a maçaneta e no segundo seguinte, fui inundada com uma alegria alheia que, com o humor que estava carregando, fez-me repugnar. Meus olhos bateram contra as quatro figuras à minha frente.
Os gêmeos, minha mãe e Gabriel formavam uma espécie de círculo, enquanto os gêmeos possuíam papéis em suas mãos, e Mara uma visível preocupação no rosto.
Meu irmão tinha uma expressão de alerta estampada, mas quando seus olhos se dirigiram à mim, uma mudança drástica ocorreu. Suas pálpebras murcharam e ele engoliu em seco enquanto torcia os lábios.
Franzi as sobrancelhas.
Me aproximei, tendo todos os olhares em mim. Permaneci com a confusão estampada no semblante.
— Está tudo bem? - Murmurei, passando por seus corpos. Larguei minhas coisas e peguei um copo em mãos, pegando a jarra de suco em seguida.
Ao largar o recipiente de vidro de volta contra a superfície da mesa, meus olhos encontraram alguns dos papéis que também descansavam sobre a madeira.
Semicerrei os olhos ao mesmo tempo que levava as pontas dos dedos até as folhas, os trazendo para perto.
O símbolo da Yale estampado, com as normas de convivência da universidade. Em nome de Dylan Russell.
Senti a respiração acelerando e conforme apertava os dedos em volta do copo, sentia o ar me faltar.
Travei a mandíbula, sentindo as laterais do meu rosto latejarem.
