Capítulo seis.

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Sabia que, ser caloura em uma das mais conhecidas e bem conceituadas universidades dos Estados Unidos vinha com a garantia de que minha experiência no campus seria inesquecível, e que os métodos de ensino, dinâmicas, atividades extracurriculares, ...

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Sabia que, ser caloura em uma das mais conhecidas e bem conceituadas universidades dos Estados Unidos vinha com a garantia de que minha experiência no campus seria inesquecível, e que os métodos de ensino, dinâmicas, atividades extracurriculares, festas e comemorações, começariam cedo, e funcionariam como um empurrão em minhas costas. Uma espécie de "vá, está na hora de correr atrás do seu sonho com as próprias pernas". Isso não é ruim, de forma alguma.

Não imaginaria que começaria tão cedo, no entanto.

— Sua matrícula foi confirmada antes de ontem, e você já está sendo convidada para festas? - Encarei meu irmão, mordendo o lábio. — Eu levei uma semana! - Soltei uma risada nasalada, dando de ombros.

— Bom, acho que gostaram da minha cara. - Ele franziu os lábios.
— Estudante de medicina veterinária por bolsa, gostaram é da sua marra! - Ri fraco, passando as mãos pelos cabelos. — E você vai, não vai? - O encarei.
— Você foi convidado? - Assente.
— É claro. - Confirmei.
— Então sim, vamos.

Passando por seu corpo, desci as escadas, sentindo as pernas cansadas após o exaustivo dia de trabalho. Passei pela bancada, ouvindo o barulho da porta principal sendo aberta. Subi meus olhos até as três figuras sorridentes que adentraram minha casa.

Minha mãe, e os gêmeos de ouro.

Dei as costas, abrindo os armários.

— Ah, oi! - Disse ela. Cocei-me em curiosidade quando ouvi as grandes sacolas serem largadas contra o assento do sofá.
— Oi, mãe. - Puxei um banco, apoiando meus braços contra a madeira gelada. — Tudo bem? - Ela assentiu.
— Tudo ótimo! - Uma das mãos levemente enrugadas veio até o saco plástico que segurava contra meus dedos, e puxei os lábios num sorriso fraco quando os chips foram delicadamente enfiados em sua boca. — Hm, preciso de você hoje! - Franzi as sobrancelhas. — Kevin me convidou para ir em sua casa, mas precisa de alguém para cuidar de sua filha mais nova. - Neguei.

Senti seu olhar repreendedor sobre mim, mas não me importei, muito menos me encolhi. Kevin é um babaca, que além de tratá-la como um lixo, tem um histórico péssimo com suas relações. Chegou a agredir sua antiga esposa, mãe de Peyton, a menininha loira que me faria companhia hoje.

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