Capítulo oito.

1.3K 202 106
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pensar que, há três semanas atrás, ingressar em uma universidade, para nós, era uma completa loucura, até que estamos lidando bem com esse fato

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pensar que, há três semanas atrás, ingressar em uma universidade, para nós, era uma completa loucura, até que estamos lidando bem com esse fato. Ou estamos tentando.

Scarlett navegou pelas mais improváveis ideias, se permitindo submergir em pensamentos que sei que não terão outra utilidade a não ser sabotá-la. Ela continua carregando o conceito de que é provável que eu seja selecionado após o envio das cartas, e ela não. Tentei tirar essa ideia de sua cabeça, embora seja praticamente inútil.

Todavia, mesmo com todo esse receio, a vontade de tentarmos uma vaga a parece mais atrativa.

Com os olhos arregalados e orgulhosos de Mara, a mesma se despediu, me jogando um beijo. A carta de Scarlett está pronta para ser enviada, assim como o seu psicológico para a prova de QI mediano que precisamos realizar. Já eu, não movi um dedo para bolar a minha.

Os passos pesados dos irmãos Flores ecoavam pela casa enquanto eu encarava os papéis à minha frente, pegando-me concentrado demais nisso quando a única coisa que ouvi foi o grito de Gabriel.

— Está no armário de cima! - Disse ele, enquanto Catarina batia as mãos na madeira escura das portas. Seus dedos adentraram o saco de batatas chips após o mesmo ser aberto, e com Gabriel próximo de mim, ela veio até nós.

Estavam ambos parados, um do lado do outro, encarando as folhas à minha frente.

Eu não fazia a mínima ideia do que fazer.

Os olhos de Catarina passaram rapidamente por todos os documentos espalhados pela mesa, mexendo os olhos devagar, os analisando. A mudança sutil de expressão que a atingiu fez minhas veias salientarem, e os malditos olhos castanhos — afiados como faca — vieram até mim. Travei a mandíbula. Os lábios, imperceptivelmente erguidos, e o semblante completamente convencido.

Ela sabe que não sei por onde começar, e não parece ver um problema nisso.

O saco de chips foi largado na mesa quando o corpo desenhado da mulher ao meu lado se dirigiu à geladeira, deixando-me só após Gabriel se despedir e bater a porta.

Amor ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora