Capítulo 2 - Jogos e Discórdias

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Vocês querem ver o que a estrelinha faz? Apertem nela! E interajam bastante com a fic!!

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E eu dormi.

Não é como se a conversa estivesse chata ou algo do tipo, na verdade, até que estava saindo um papo legal. Apesar de tudo, acho que eu posso ser capaz de manter um diálogo por mais curto que seja. O fato é que o cansaço tomou conta mais cedo que o planejado, fazendo eu dormir no meio da conversa.

Aproveitei que estava com o celular perto e o desbloqueei, deparando-me com mensagens não respondidas do foxymint. Apertei um pouco os olhos, por conta da claridade e minha vasta miopia, e li, reli e li novamente.

Um completo estranho, que se identifica por raposa menta, acabou de flertar comigo. Não chegou ser aquela mensagem que gerasse uma reação do tipo "wow, Soobin", mas provavelmente teremos muita diversão pela frente, porque, querendo ou não, já percebi que somos, parcialmente, extremos que coincidem em algum lugar, eu sinto isso.

Ri incrédulo, largando o aparelho em algum canto da cama e, definitivamente, levantando. Era sábado, ou seja, sem faculdade. Sem faculdade, sem estresse. Agradeci a todos os deuses existentes pela invenção dos finais de semana e fui fazer minhas higienes matinais.

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Devidamente limpo, com uma tigela de iogurte e granola no colo. Enquanto assistia algum programa de culinária que passava na televisão sobre as diversas formas de se preparar uma batata, ouvi meu celular vibrar mais algumas vezes, essas que ignorei todas, deduzindo serem mensagens de cobrança da operadora.

Chega a ser engraçado de tão tosco, mas eles realmente podem cancelar sua linha telefônica se você não colocar nem que sejam míseros cinco reais de crédito – se é que ainda tem como colocar cinco reais. Se duvidar, daqui uns dias nem veremos sinal dos 5 centavos. Já era o quarto aviso só naquela semana, como explicar que apenas dois reais fazem diferença no bolso de um universitário?

Não foi dessa vez, capitalismo.                                                   

                               🎭

Já passavam das 14:00h, mais uma tarde monótona ameaçava prevalecer e quase me convenceu que eu iria passar mais um dia inteiro preso em um espaço limitado de 5m², mas como eu disse, ela QUASE me convenceu.

Rendendo-me a costumes antigos, vesti a primeira roupa que caiu da avalanche, a qual chamo de guarda-roupa, e caminhei, serenamente, porém bastante animado, ao único lugar que me fazia esquecer de todas as minhas responsabilidades.

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Meus olhos esplandeceram ao avistar a placa de cores variadas, estilo balada dos anos 90, que brilhavam em sintonia, definindo de uma certa forma o que chamamos de "diversão". O movimento aos finais de semana era definitivamente maior, quase todas as máquinas de jogos ocupadas e o fluxo no salão eram provas disso.

Apenas uma máquina não estava ocupada, ao perceber isso, uma pontinha de felicidade cresceu em mim. De fato, é um pensamento, um tanto quanto, egoísta, mas eu a considerava minha, visto que aquele jogo participou de todos os momentos – os que lembro – da minha infância.

Sunset Riders, os famosos cowboys pistoleiros. Rio sozinho ao lembrar das vezes que quase fui expulso do fliperama por só aceitar ir embora quando zerasse, pela milésima vez, o jogo que sei de trás para frente, vendado e de mãos amarradas.

¡WeStranger! • Yeonbin Onde histórias criam vida. Descubra agora