Capítulo 8

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Naquela manhã ele tomava seu café quando a mãe chegou estava de  óculos escuros e disse

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Naquela manhã ele tomava seu café quando a mãe chegou estava de  óculos escuros e disse.
—Não entendi essa sua necessidade de falar comigo tão cedo.

—Ja são quase nove da manhã —ele fala tomando seu café nada satisfeito .

 —  Para mim ainda é muito cedo— Milla fala em tom de queixa ainda usando um robe sobre a camisola de seda.
—Se  não troca-se o dia pela noite não estaria ai com sono  Milla, depois o que tenho para falar com você é sério —ele falou pegando a xícara de café e bebeu mais  um gole.
—Como você é careta queridinho  —ela falou pegando um copo de  suco e foi bebendo.
—Vou ser direto, tenho um encontro com o meu pai no Club, vamos jogar golf —ele falou.
—Murilo querendo bancar o pai  dedicafo quer apostar que ele está querendo alguma coisa —ela falou.
—Milla vou me casar —ele falou seco e direto.
—Como assim  você vai se casar, nem se quer esta namorando oficialmente que novidade é essa agora —Milla fala surpresa .
—Por enquanto isto é tudo que você tem que saber —ele fala limpando os lábios no guardanapo e foi deixando a mesa.
—Volta aqui Ravi joga uma  bomba como essa e  não diz mais nada, quero saber o nome dessa mulher —Milla fala toda curiosa.
Mas ele não deu a mínima e subiu para pegar seu equipamento de golf.


Em Cabo Verde

—Pronto mamãe, aqui estão os recibos de pagamento da nossa dívida —Maya falou.
—A que preço querida, quando penso no que você vai ter que fazer, meu coração fica apertado —Kyra fala olhando para ela.
—Não se preocupa, vou  fica  ficar bem, mãe obrigado por entender os meus motivos para não dizer a verdade para os avós, eles não precisam saber, só ficariam preocupados se soubessem da verdade ,vai ser melhor eles acreditarem que estou mesmo apaixonada por esse rapaz brasileiro —ela falou.
—Quando você tem que voltar para o Brasil? —Kyra pergunta toda aflita, sabendo que não ia ser fácil ficar longe da filha sabendo que ela estaria a merce daquela gente racista e preconceituosa que já lhe fizeram tanto mal.
—Logo ,assim que resolver minha situação na escola —Maya fala.


No Brasil Irina e Michel chegavam em casa e ela toda arrogante foi dando ordens às empregadas que carregavam suas malas.
—Michel precisamos conversar em particular —Henry fala assim que os dois ficam sozinhos na sala.
—Algum problema pai? —ele indaga tenso.
—Vamos para o escritório assim ninguém   houve o que quero te dizer —ela fala com a costumeira frieza de sempre.
—Claro pai —Michel fala seguindo ele até o escritório.
—Vou ser direto como costumo ser sempre ,decidi que a sua filha como aquela negra vai ser reconhecida como uma Arani —ele falou.
—O que! — Pai não estou entendo ,o senhor me proibiu de reconhece-la e ficar com ela e com a Kyra —ele falou todo tenso ,sabendo o quanto sofreu por aquele afastamento, a verdade é que nunca se recuperou por aquela separação, algo que nunca foi resolvido dentro dele.
—Exatamente filho ,essa menina apesar de ser uma negra tem nosso sangue e é a única continuação de nossa família ,como pude perceber a sua mulher se mostrou incapaz de lhe dar um filho ,penso que Irina não foi uma boa escolha ,uma mulher que nem conseguiu te dar um filho ,diante deste quadro não tive outra alternativa que não fosse reconhecer essa menina como sua filha e minha neta —Henry fala estendendo o resultado do teste de DNA.
Mas Michel nem precisa olhar para saber o que estava escrito naquele papel.
—Mas sempre fez de tudo para elas ficarem longe de nossas vidas, o senhor não  me engana o que a por trás de tudo isto? —Michel pergunta todo cismado.
—Não sou de usar meias palavras ou enganos vou ser direto, preciso dessa menina em nossa família ainda que ela esteja a cem  mil anos Luz de ser a neta que eu desejava ter, mas é o que tem para hoje,  ela servira  aos meus planos para fazer a União de nossas famílias com Ravi Schmidt Decker.
—O que o senhor quer casar a minha filha com o presidente do Banco RSD, não vou permitir isto —Michel fala bravo.
—Você nunca teve coragem para me enfrentar e não vai ser agora que vai começar, ande logo e converse com a sua mulher por que a menina se muda para cá assim que voltar ao Brasil ,isto é assunto resolvido agora pode ir —ele falou como quem dispensa um empregado.
Frustrado e furioso era assim que Michel se sentia.

Em Cabo Verde Maya se despedia dos amigos na sala dos professoras e ter feito aquilo com as crianças não foi fácil se despedir dele sentiu seus olhos ficarem marejados.
Alberto um professor que era seu grande amigo carregou suas coisas até o seu carro e disse.
—Ainda não estou acreditando que você vai embora.
—Alberto obrigado por me dar uma carona ,seria bem difícil levar essas coisas no ônibus —Maya fala entrando no carro dele e colocando o cinto de segurança.
—É para isto que servem os amigos, não me custa nada —ele falou sabendo que ia sentir muita falta dele.

Dois dias depois.
—Não acredito seu pai não podia ter feito isto trazer essa menina para nossa vida, ainda mais sendo filha daquela mulher —Irina fala furiosa inconformada por ter que engolir a filha bastarda dele naquela casa na vida deles.
—Ela é minha filha e quero uma aproximação sincera —Michel fala vendo o carro se aproximando da entrada da casa.
Maya sentir-se tão estranha entrar naquele condomínio depois de ser sido expulsa de lá pelos seguranças, sentia suas mãos frias e o coração batendo forte porque estava a um passo de encontrar o pai de conhece-lo esperou uma vida toda para aquele encontro................ ......

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssssssss

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