Capítulo 2

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Naquela manhã fria em Porto Alegre ela se levantou  bem cedo e desceu para tomar  um café da manhã que era incluído na diaria do quarto,  quando a funcionária do lugar perguntou

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Naquela manhã fria em Porto Alegre ela se levantou bem cedo e desceu para tomar um café da manhã que era incluído na diaria do quarto, quando a funcionária do lugar perguntou.
- A moça não é brasileira não é?
- Na verdade sou de Cabo Verde - ela respondeu olhando para a mulher .
- Percebi pelo seu leve sotaque em seu português, desculpe a curiosidade, mas o que a moça veio fazer aqui? - a mulher perguntou.
Achando melhor não dizer a verdade Maya acabou dizendo que tinha vindo procurar uma pessoa que e era amigo de minha mãe.
- Qual bairro é o desse seu amigo? - quem sabe posso te ajudar? - ela se ofereceu toda simpática.
- No condomínio Moinho - falou dando uma mordida naquele pão com mortadela.
- Essa pessoa então deve trabalhar para gente de muita grana, pois lá só moram os magnatas da cidade, gente com muito cacife e milhões, mas deu sorte menina tem uma moradora aqui que pega justo o ônibus que vai para aqueles lados, ela pode te indicar o caminho - ela falou.
- Seria ótimo obrigado - ela falou terminando de comer entrando em seu quarto ela decidiu esconder seu dinheiro no sutiã como tinha visto num filme, não iria ficar dando sopa para o azar e ficar sem nada já pronta desceu e encontrou a mulher, juntas eles foram para o ponto do tal ônibus.

- Meu trabalho é no condomínio mais a frente, mas te mostro onde é o ponto para que possa descer e ir até a portaria lembre-se eles são bem rigorosos com essa cousa da segurança - ela falou.
Trazendo para a realidade dela problemas que não tinha até agora pensado, mas não iria ficar sofrendo antes da hora t,inha coragem o suficiente para fazer o que fosse preciso para ter acesso ao pai e pedir sua ajuda, implorar se fosse o caso sua mãe e os seus avós dependiam dela - pensava vendo o coletivo percorrendobas ruas que aquela hora da manhã ainda estavam vazias.
Uns vinte minutos depois a mulher lhe disse.
- Menina o ponto é esse aqui e aquela é a portaria boa sorte -ela falou se despedindo.
Desci do ônibus desejando que desse tudo certo e que eu pudesse ficar frente a frente com ele o meu pai.
Chegando a portaria fui e me aproximei falando.

- Quero falar com o meu pai.

- Garota e quem é seu pai? - o segurança perguntou.
- É Michael Arani - revelei de uma só vez.
- A menina se você é filha de a Michael Arani, então sou filho do papa - ele falou em tom de ironia.

- Mas é serio preciso vê-lo falar com ele avisa que estou aqui diga que é a filha da - ela falou muito aflita por ver que aqueles homens não estavam acreditando nela.
Bem nesta hora aparece um carro de luxo do Preto e o homem deixa escapar que é o senhor Arani quem está nele tomada pelo desespero constante de não conseguir me aproximar saiu correndo e vou até o carro ainda consigo bater no vidro gritando.
- Pai! Pai! -ela gritava desesperada, mas mas sendo segurada por dois seguranças que me afasta do carro que segue seu curso através da avenida movimentada.
- O que a com você menina está bêbada, droga ou algo assim? -o homem pergunta me olhando e em seguida ameaça chamar a Polícia.
Fico parada pensando no que fazer quando ouço um dos homens falar que ele foi para a sede do Banco, me lembro que o tal edifício fica bem no Centro da cidade e decido ir até lá, sabendo que não tenho tempo a perder cada dia que passa sem que essa dívida seja paga a mais possibilidades dele perderem tudo.
Pego o ônibus após descobrir que ele passa pelo Centro da cidade.
E desço em uma rua caminho e logo me vejo diante da Sede do Banco só então me dou conta de que nunca imaginei que o meu pai biológico fosse tão rico.

Indo para a Sede de seu Banco velho estava no carro quando se lembrou a jovem negra que gritava pelo pai na portaria do seu confominio, claro só podia ser a bastarda que o tolo do Michael teve com aquela caboverdiana a vinte quatro anos atrás, mas o que ela está fazendo no Brasil, nunca tentou conseguir os seus direitos de filha e agora aparecia do nada em suas vidas querendo se aproximar, na certa com o intuito de conseguir dinheiro com esses pensamentos ele acaba tendo uma ideia para os seus planos para o Banco e para a fortuna da familia.

Não era fácil vir até aqui recorrer a alguém que parecia não ter nenhum sentimentos por elas, mas não via outra solução ou eles acabariam despejados da casa onde moravam e teriam seu negocio fechado - ela pensava enquanto se dirigia para a portaria do prédio, mas antes que o fizesse um homem corpulento todo vestido com um terno preto a aborda e fala.
- É a moça que estava na frente do condomínio, querendo falar com o senhor Arani?

- Sim era eu, mas não acreditaram em mim, então com para cá porque preciso muito falar com ele, é urgente - ela fala aflita querendo ganhar a compreensão e a ajuda daquele homem.
O senhor Aroni me instruiu a leva-la a sua presença queria me acompanha- ele falou indicando a porta de entrada e a conduziu até o elevador sem serem incomodados por ninguém ainda nem estava acreditando que o pai queria vê-la pensava vendo o elevador subir até o último andar.
Chegando a um enorme corredor cheio de portas ,ele parou em frente a uma porta com a indicação sala da presidência e a fez entrar dizendo.
- Fique o aguardando ai.
- Claro pode deixar - respondi um tanto aliviada por ja ter chegado até ali .

- Senhorita Muniz o senhor Henry ja vai recebe-la. Falou o homem que era uma espécie de assistente pessoal .
Fiquei um tanto aflita naquela sala esperando ,parecia que ele fazia de propósito me deixar esperando todo aquele tempo para aniquilar as minhas forças.
Quando já estava quase me preparando para ir embora dai ele apareceu todo imponente em sua posição de senhor daquele Banco.
- Mas você não é o meu pai ,foi tudo que conseguir dizer olhando para ele.

- Não , na verdade sou seu avô e se veio procura-lo depois de todos esses anos deve estar querendo alguma coisa. Ele falou todo cruel.
- Como vê não tive opção, pois se pudesse escolher claro que não estaria aqui - ela falou aflita com o clima de frieza instalado naquele ambiente, agora entendia o que a mãe queria dizer sobre aquele homem - pensou assustada, mas sabendo que não podia voltar atrás já estava aqui diante dele .
- Seja direta e diga o que quer aqui para procurar o seu odioso pai após tanto tempo - ele falou sem nenhuma sutileza.

Meu avô é um homem amargurado e ruim, não tem sentimentos e isto é visível - ela pensou tensa e aflita para encontrar alguma solução para os seus problemas que não eram fáceis ainda mais na situação financeira em que se encontravam - pensou e disse em seguida.

- Vim procurar o meu pai ,porque estamos com problemas e não quero que a minha mãe e o meu padrasto percam a casa onde vivem - ela falou sem olhar para ele.

- Então veio pedir ajuda para aquela vadia - ele afirmou com crueldade.

- Não fala da minha mãe assim - ela gritou furiosa .

- Se veio até aqui querendo ajuda é melhor abaixar essa crista e me tratar com respeito .
- Farei o que me pedir, não que foi fácil para mim vir aqui lhe pedir ajuda, não faz ideia do quanto gostaria de não precisar fazer isto. Ela falou consternado pela frieza que lia no rosto daquele homem .
- Sei que veio até aqui para me pedir dinheiro e só lhe darei diante de algumas condições. Ele falou.
- Senhor Henry . Falei tensa.
- Seu avô queridinha, isto é claro depois que for feito um teste de paternidade -ele falou.
Fico chocada com as palavras dele...................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssd

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