Casamento Sem Amor

Capítulo 4

— Não sei porque tanta contrariedade,  afinal estou lhe propondo o negócio da sua vida ao invés de levar seu banco a bancarota estou lhe dando a oportunidade de se tornar presidente do maior Banco deste país se a fusão for feita, tem ideia de quantas agências teremos ao redor do Brasil —Henry falou seguro com o quem conhece a ambição quando a vê diante de si,  ele vai recusar, mas depois verá que é o melhor a ser feito e acabara voltando atrás.
—Essa conversa acaba aqui —Ravi fala deixando a sala dele cheio de fúria .
Furioso ele desce no elevador está com a expressão de poucos amigos.
Quem aquele velho  pensa é para me fazer tal proposta, ele que nem pense que vou aceitar me casar com a neta bastarda dele, porque não o farei nunca — pensou entrando no carro assim que um dos seus seguranças abriu a porta  e ordenando que o motorista o levasse de volta ao Banco.

Na pensão barata Maya tenta ficar calma e começa a ponderar sobre o que o avô disse e percebe que a menos que faça o que ele quer não terá nenhum dinheiro e muitomenos como ajudar sua família com a decisão tomada pega o cartão com o número que ele lhe deu e liga.
—Sabia que iria mudar de ideia, meu segurança está aí na rua onde fica essa espelunca onde você está hospedada, será levada para um apartamento mais condizente com a tua nova situação, mas é claro que antes de qualquer coisa fará o teste de paternidade —Ele falou todo arrogante.
—Sei que sou sua neta,  a minha mãe jamais mentira para mim,  não tenho motivos para duvidar dela —ela falou furiosa com a insinuação de que sua mãe possa ser uma mentirosa.
—A chega menina,  meu tempo é precioso demais para desperdiçar com você, anda logo pega as suas coisas que Sal vai te levar para lá   .
—Pensei que fosse me levar para a sua mansão —ela falou segura do o celular com força.
—Só depois do DNA menina,  agora preciso desligar —Ele falou com frieza encerrando a ligação.
— Tchau para você também vovô —ela pensava guardando o celular no criado mudo e em seguida foi olhar pela janela e viu o tal segurança parado perto do carro, pelo visto ele tinha certeza que eu iria aceitar —pensava fechando a minha pequena mala desci até a recepção e paguei pela estadia.
Fui caminhando até o carro e o homem me abriu a porta dizendo. 
—O patrão mandou te levar para o apartamento de luxo.
—Fica muito longe daqui? —perguntei me acomodando no bando traseiro do carro.
—Uns quinze minutos senhorita, em uma das  regiões mais nobres dessa cidade —ele falou colocando o carro em movimento.
—Pelo que vejo não é brasileira —Ele falou parando em um sinal vermelho.
—Sou de Cabo Verde —ela respondeu vendo ele por o carro em movimento novamente.
—Desculpe não devia fazer tantas perguntas,  o senhor Henry odeia indiscrição —Sal falou pegando uma  importante avenida e logo estavam diante de um prédio de luxo.
Ele a levou até o apartamento e abriu a porta  para ela 
Maya não pode escondera surpresa pelo luxo da decoração do lugar.
—Nossa é lindo de quem é esse apartamento? —ela quis saber olhando para ele.
—É do senhor Michel —o segurança falou.
—Do meu pai —ela respondeu,  vendo o homem lhe apresentar a criada quando ele se despediu para ir embora, ela se viu sozinha aproveitou para olhar tudo,  era muito luxo coisas com as quais não estava acostumada, mas nada daquilo lhe enchia os olhos,  tudo  em que  conseguia pensar era em sua mãe e nos avós com esses pensamentos pegou seu celular e ligou para casa.
—Filha estamos  preocupados  com essa sua viagem repentina,  quando volta querida? Kyra perguntou toda aflita.
—Mamãe logo, não se preocupada estou bem e os avós? —ela indagou.
—Ótimos filha, se cuida te amo muito minha princesinha —ela falou se despedindo.
Maya ficou com o celular na mão pensativa porque odiava mentir para eles, mas o que podia fazer, eles não  aceitariam se soubessem que tinha decidido ir para o Brasil para pedir ajuda ao seu pai, um homem que nunca  quis saber delas.
Entendi a mágoa da mãe ao ser abandonada por ele que a deixou para se casar com uma mulher que agradace mais sua preconceituosa família, enquanto  que a mãe que era uma negra estrangeira  jamais seria aceita.
Não entendo como pode haver tanto preconceito no mundo, gente que acha que o fato de você ser negra te torna inferior  —pensou olhando através daquela janela a vista panorâmica da cidade e acabou sentindo que precisava dar uma voltar sair respirar.
Desceu encontrando um parque a poucas quadras dali,  caminhou pensou muito nos prós e contra de ter  aceitato fazer o que ele homem quer que ela faça, era obedecer às ordens dele ou voltar para Cabo Verde sem dinheiro para ajudar a mãe e os avós.
Mas pensar em todos os sacrifícios que eles já fizeram por ela lhe deu a força necessária para se decidir a fazer o que for preciso por eles, os amava demais.
Com o coração aquecido pela lembrança de tanto amor recebido deles voltou caminhando até o prédio quando se aproximou do elevar e apertou o botão,  um homem e percebeu que ser  o mesmo que tinha visto outro dia e  achado lindo. 
Ele se aproximou dizendo todo arrogante .
—Devia usar o elevador de serviço.
—Porque sou negra, acha que sou empregada aqui   —ela falou sem se deixar intimidar pelo preconceito daquele arrogante.
—Você é uma atrevida nem devia pensar em pisar no mesmo lugar que gente como eu   —ele falou furioso.
—E você um arrogante, se quiser que espere o próximo —ela falou indo apertar o botão.
Mas ele entrou no elevador e disse.
—Além de negra é uma abusada.
—E você além de racista é idiota —ela respondeu vendo o elevador começar a subir quando estava na metade o mesmo parou .
—É só  o que faltava —ele falou furioso apertando o botão e nada ,ele odiava ficar em locais fechados e já se sentia sufocado e para piorar tudo ainda tinha essa coisinha negra perto dele ......................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssss