Capítulo 9

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Durante o percurso até o aeroporto em minha cidade pude perceber que muitas coisas vão mudar em minha vida, terei que saber lidar com a distância de minha família, sempre fui tão apegada a eles e fora que terei que me em caixar nesse novo padrão d...

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Durante o percurso até o aeroporto em minha cidade pude perceber que muitas coisas vão mudar em minha vida, terei que saber lidar com a distância de minha família, sempre fui tão apegada a eles e fora que terei que me em caixar nesse novo padrão de vida que nada tem a ver com sua realidade eles são milionários e nós somos pobres .
O avô falou sobre se mudar para a mansão e conhecer seu pai ,como será que ele um homem que foi capaz de abandonar sua mãe grávida e nunca se importou com elas, alguém que ela devia odiar —pensava triste.

Ravi mergulhava bem fundo na enorme piscina de sua casa , como era sábado tinha o dia livre e queria esquecer que o convite do pai para jogar no Club  que era na verdade para  pedir ajuda em um novo projeto ,pelo menos nisto Milla estava certa.
Seus pais nunca o amam ou foram  pais de verdade ,quando era pequeno morria de inveja dos amiguinhos que tinham uma família amorosa e atenciosa, enquanto tudo que ele tinha era empregados que faziam todas as suas vontades.
Fora o avô ninguém mais lhe dava amor genuíno e verdadeiro ,já que as pessoas eram  pagas para cuidar dele e de seu bem estar, cresceu sabendo que teria que ser ele por si mesmo e assim tem sido desde tão.
Algumas horas depois Maya chegou ao aeroporto de Porto Alegre e já estava sendo aguardada por Sal o segurança do avô.
—Seja bem vinda senhorita Maya, todos já estão a esperando na mansão, vamos —ele fala empurrando o carinho com as malas dela.

Quando  ela viu o carro foi se aproximando da casa pode perceber a opulência daquela construção que mais parecia essas casas  que a gente vê nas novelas da televisão, era enorme e pode notar a fileira de empregados esperando e no alto da escadaria estavam o meu avô e aquele homem loiro ao lado de uma mulher também loira,  ele só podia ser o meu pai c,om essa constatação acabou ficando nervosa, afinal nunca vi ele antes.

 Aflita é assim que me sinto vendo Sal me abrir a porta do carro para que eu pudesse descer.
Caminho até eles e ouço  meu avô falar.
—Fianalmente chegou Maya, a esse é seu pai Michel e sua madrasta Irina.
—Oi —é tudo que consigo dizer  olhando para eles ,percebendo que aquela mulher me olhava com desprezo, mas desviei o meu olhar.
—Vamos entrar —Henry fala quebrando o silêncio que se instalou entre eles.
No interior da sala Maya está tensa.
—Filha será que posso te dar um abraço —Michel pergunta visivelmente abalado e emocionado.
—Para um pai que nunca se propôs  a me conhecer o senhor parece bem interessado em me abraçar agora —ela fala com um sério resquício de mágoa pelo abandono de uma vida toda ,não só  ela sofreu sua mãe também e tudo por causa dele.
—Filha quero me redimir pelo tempo que passei longe de você —Michel fala com sinceridade.
—Acho que é meio tarde para isto não é —ela fala seria e preocupada com sua mudança de vida.
Afinal não tinha nada em comum com aquelas pessoas ,só o sangue deles que corria em suas veias.
—Madelene mostre o quarto para Maya —Henry falou.
—Deixa que eu mesmo mostro —Michel  fala querendo ficar a sós com a filha.
Maya segue ele escada a cima está em silêncio.

 Juntos eles cruzam um enorme corredor com várias portas até que o pai abre uma delas e fala.
—Seu quarto é esse.
Quando entra nos aposentos Maya percebe o luxo do lugar e diz .
—Acho que o senhor ja pode descer.
—Senhor não, sou seu pai —ele fala cheio de tensão.
—Não consigo ve-lo assim, o tipo pai que tive foi meu avô que era a única presença masculina de minha infância —ela fala caminhando até a janela e vendo a sacada que tinha vista para o Jardim e a linda piscina.
—Sei que não fui correto com vocês duas, mas quero mudar isto, me deixa ser seu pai —ele pedi olhando para ela.
—No momento acho que eu não consigo, sinto muito —ela fala olhando para ele .
Mas antes que Michel pudesse dizer qualquer coisa Henry entra e fala.
—Me deixe sozinho com a minha neta.
Obedecendo Michel deixa o quarto.
—Não vou perder tempo com conversas tolas, como o ingênuo do meu filho ,ele agora decidiu bancar o pai, olha aqui menina mandei de comprar roupas de grife, escolha uma dela e  vista-se vamos assinar o acordo pre-nupcial com seu noivo.
—Então finalmente vou conhecer esse homem com quem o senhor quer me casar —ela fala tensa.
—Exatamente, ja passou da hora de resolvermos isto, quero que esse casamento seja o quanto antes.
—Para que tanta presa —ela fala tensa.
—Para que a fusão de nossos Bancos ocorra o quanto antes —Henry responde e em seguida da cinco minutos para ela descer para saírem.
Maya vai até o closet onde vê roupas lindas do seu tamanho exato e escolhe uma calça pantacur e uma blusa estampada bem básica ,arruma o cabelo em um coque elegante pega a bolsa e desce.
Seu avô nem lhe perguntou se estava cansada da viagem ,alias não lhe perguntou nada ,só ficou a enchendo de ordens, o velho não era fácil —pensou caminhando até o carro e entrou se acomodando no Banco traseiro.
Logo chegaram a um edifício de luxo onde estavam o logotipo   do Banco RSD.
Uma secretaria os levou a sala da presidência, ela entrou seguida do avô e viu o homem alto e forte de  cabelos loiros que chegavam a altura do colarinho da camisa branca que estava usando de costas.
Mas quando ele se virou de frente para eles tudo que ela conseguiu dizer foi.
—Você?
—Não acredito então você é a neta de Henry —ele fala olhando para ela surpreso e nada satisfeito, tinha que ser logo a neguinha petulante  .........    

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssssssss

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