02. "O mandrágora?"

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- Sem problemas querido

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- Sem problemas querido. - Sprout sorri gentilmente saindo a procura da planta de acônito. Ryder olha os alunos se aprontando para a aula de Herbologia, estava tudo tranquilo, já que ninguém o conhecia ali, menos uma dupla:

- Mandrágora! - Fred chega juntamente com George, os dois estavam mais animados que o normal.

- Esse apelido realmente é ruim. - George rebate o irmão. - Só porque ele não fala muito?

- É ruim, mas é engraçado. - Os dois tinham uma certa amizade com o corvino, meio que gostavam das ideias dele sobre onde guardar as bombas na sala de Snape.

- Deixem ele meninos! - A professora aparece dando um pequeno pacote para o mesmo. A mulher sai os deixando sozinhos de novo, os gêmeos continuam o olhando, o corvino respira fundo, tinha tomado sua poção de manhã, então, estava controlado.

- No mesmo lugar, ele ainda não o descobriu. - Fala baixo fazendo os meninos sorrirem.

- É por isso que gostamos de você. - Os dois falam em uníssono e saem do local.

   Os gêmeos, mesmo que não saibam, são um dos poucos que ouvem a voz de Smith, mas isso se dá, pelo fato de sempre conversarem no horário da manhã. A poção faz mais efeito nesses horários.

   Antes de conseguir sair, por um breve erro de atenção, ele acaba dando de frente com um garoto, um grifano.

- Ah, me desculpe. - O menino segurava uma planta grande em seus braços, Ryder sorri seguindo seu caminho. Neville mal sabia que tinha se encontrado com a sereia que Ron dizia.

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- Ótimo, mesmo horário a noite. - Snape olha para o garoto que assente saindo de sua sala.

   Mais um dia feito, sua poção estava garantida, só precisava buscá-la a noite.

   Ryder relembra seus horários de aulas, tinha um tempo até a próxima aula e depois o almoço.

   Decidiu dar uma passada na biblioteca, estava com certas dificuldades em transfiguração, realmente, não era a sua favorita, mas queria deixar Minerva feliz, já que a mulher o ajudou muito sobre seus poderes.

   O local estava razoável de pessoas, o corvino, então, anda diretamente para a área de transfiguração. Ele logo pega seus rascunhos sobre as formas dos encantamentos, era isso que pegava para ele.

   Então, ele se senta em um canto com um livro e suas folhas soltas. Não demorando para começar a decorar.

- Está fazendo errado. - O corvino se assusta, ele olha para a menina a sua frente, outra grifana. - Precisa soltar mais o pulso para sair corretamente.

- A-ah, sim. - Ele segue o que ela disse, conseguindo chegar mais perto do resultado final.

- Fácil, não? - A menina de cabelos enrolados sorri de canto. Smith concorda sorrindo sem mostrar os dentes. - Se quiser, posso te ajudar com os outros.

- Seria bom. - Responde baixo, a menina parece se animar, logo sentando na sua frente.

   Eles passaram aqueles poucos minutos revisando aquele conteúdo, tudo estava indo bem, já que, como já citado, o sexo feminino raramente cai em encantos de sereia.

- Muito bem, já está quase no horário do almoço. - Ela se levanta. - Acabei me esquecendo, mas sou Hermione Granger.

- Ryder Smith. - Os dois apertam as mãos calmamente. - Obrigado de novo.

- Sem problemas, até Smith. - Ela se despede, saindo do grande local.

   Sem demora, Ryder junta suas coisas para também ir almoçar, mesmo que ninguém esteja o esperando.

- Por que demorou? Estávamos quase comendo sem você. - Ron diz, finalmente, começando a comer.

- Estava ajudando um corvino a estudar. - Ela responde com desdém.

   Todos começam um assunto aleatório, até que, sem esperar, o Weasley tem seus olhos trancados na pessoa que acabou de entrar no Grande Salão.

- É ele. - Ele fala baixo, seus amigos o olham. - É ele!

   Todos acompanham seu olhar, caindo em Smith, Hermione arqueia uma das sobrancelhas.

- O Smith? - Ela indaga tendo o olhar do ruivo. - Foi ele que ajudei na biblioteca, ele é uma graça.

- Caiu nos encantos dele, ótimo. - Ele fecha seus punhos.

- Ah, eu acabei trombando com ele na estufa, ele parecia ser bem educado. - Neville fala olhando para o menino.

- O mandrágora? - Fred indaga.
- Esse apelido não pegou bem. - George fala.

- Todo mundo conhece a sereia que vi no banheiro dos monitores! - Ele soca a mesa de leve. Todos se olham, caindo na risada. - Estou falando sério!

   Sem muito sucesso, Ron olha para o corvino, seu olhar tinha raiva, mas também admiração, ele realmente era bem bonito. Logo, seus olhos acabam se encontrando, o ruivo teve suas teorias confirmadas, ao ver aqueles olhos violetas novamente.

   Ryder desvia o olhar rapidamente, sem entender, sua fome some o deixando ansioso. Ele pega algo pequeno, saindo do grande salão.

   O grifano não perderia sua chance, ele se levanta correndo até a saída do Grande Salão.

- Ei você! - Ron grita fazendo o corvino correr, ele se arrepende de ter gritado, agora o rapaz sabia que estava sendo seguido.

   Smith estava assustado, as memórias de Durmstrang voltam como uma bomba. Aquelas mãos o agarrando, rasgando suas roupas, aquilo era para ser mantido guardado, no fundo do baú.

   Porém não tinha ninguém correndo por conta do encantamento, mas um garoto que tinha visto sua cauda. Ele  não sabia qual era pior. Se seus pais descobrirem, mais uma escola na conta.

- Smith? - Snape olha para o corvino que respirava rápido. O menino apenas se esconde nas costas do professor que tinha um olhar de raiva e repreensão. - Smi- Weasley?

- Oi...professor. - O ruivo olha rapidamente para os cantos. - Você, viu um menino da Corvinal por aqui?

   Severus interliga os pontos bufando, mais um problema para lidar. O mesmo  fecha a cara fazendo o grifano se encolher.

- Está vendo algum corvino por aqui? - Indaga ríspido.

- Não senhor, desculpe. - Ele sai. O professor espera alguns segundos para olhar para Ryder.

- Ele te viu? - Sua voz sai mais calma.

- Uma longa história, professor. - Responde em uma altura mais alta, seu professor tinha mais poder contra sua voz.

- Estou ouvindo.
   Smith explica a história desde o banheiro dos monitores, até agora. Snape ouvia tudo com atenção, os dois tinham uma relação boa, não igual ao dos sonserinos, mas tinham uma certa intimidade por conta das poções.

- Isso realmente é uma ação esperada por um Weasley. - Ele fecha os olhos, parecia pensar. - Acho que isso é trabalho para Alvo, ele vai saber o que fazer com aquele ruivinho.

   Aquelas palavras saíram com desprezo. Ryder estava com medo, não sabia o que poderia acontecer, já que, muito provavelmente, tentariam fazer com que Ron fechasse a boca.

Secret | Ron WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora