07."Foi mal, de novo."

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   Os dias se passaram

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   Os dias se passaram. Depois do beijo na frente da sala do diretor, Ron e Ryder, não se desgrudavam mais. O ruivo ainda insistia em acompanha-lo nas noites de transformação, e o corvino ficava feliz com sua companhia. 

   Todavia, isso não duraria muito. Fred e George, já viram as escapadas do irmão para esse banheiro, e sabiam dos doces que ele levava. Ron teve que conversar com ele seriamente sobre o misterioso peixe de cauda preta.

   Relevando isso. Ron tinha plena consciência que, não poderia esconder esse segredo da família, ainda mais se Ryder aceitar seu pedido. Então, ele esperou o famoso 18, não iria demorar e Ryder, estava animado com isso. Só, que essa comemoração deveria ser feita na presença dos pais.

- Eu não sei... - O ruivo estava nervoso. - E se eles me odiarem?

- Ron! O máximo que eles vão fazer, é desconfiar, já que, você sabe do segredo dele. - Hermione diz. - Ele foi gentil em te convidar para algo tão importante.

- Eu sei, isso que me assusta. - Ele olha para a menina que estava entediada. - Mas eu vou ser corajoso...é...

   Ryder, já tinha mandado uma coruja para seus pais, mas como Ron não tinha dado sua resposta, ele não disse sobre nenhum convidado. O corvino se assusta com uma batida interminável na porta do seu dormitório.

- Ei...- Ron estava com uma mochila nas costas e usava uma roupa normal, do dia dia. Ryder sorri para ele.

   No dia seguinte, um dia antes do aniversário de 18, os dois já estavam acordados, esperavam o trem para casa. O Smith olhava o ruivo, que quase caía sozinho, de sono. Então, eles encostam em um banco. Não podiam conversar, já que, Ryder não podia tomar o acônito, para não atrapalhar.

   Mesmo estando nervoso, Ron sentia seus olhos pesarem, até finalmente se fecharem. O corvino sorri ao sentir o ruivo acomodar sua cabeça em seu ombro. Ryder, se lembra da conversa que teve com o Weasley, ainda evitavam falar sobre o beijo, mas naquela noite, ele via o ruivo escrevendo algo rapidamente. Uma canção, aquilo abraçou o coração do corvino de uma forma surpreendente. Ele guardou a canção.

   O trem logo aparece, Ryder, cuidadosamente, acorda o grifano que ainda voltava a órbita. Se acomodam em uma cabine, aproveitando para tirarem um cochilo.

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   Como Ron estava nervoso. Ele queria pular pela janela. Porém, Ryder apenas alisava seu ombro, tentando reconforta-lo. A casa de Ryder, fica perto de um grande lago, por motivos óbvios, já que sua mãe é uma sereia.

   Como previsto, seus pais olharam torto para o Weasley, o encheram de perguntas logo na entrada da casa. Mas Ryder os empurrou para dentro. Falou com seus pais a sós, dando até um sermão de "não assuste o convidado". 

   Ryder e seu pai estavam na cozinha, preparando algo para o almoço, enquanto sua mãe conversava com Ron, ela estava sendo compreensiva, mas ainda deixava claro suas ameaças. O ruivo apenas sorria, concordando.

"Espero que ela não tenha pegado pesado." - Ryder estica o pedaço de papel para o ruivo. Os dois já estavam se preparando para dormir, e o ruivo estava no colchão. 

- Ela foi gentil. - Responde com um sorriso nervoso. 

"Eles gostaram de você."

- Sério? - Ele para por ter soado alto demais. - Sério? - Pergunta mais baixo. O de cabelos pretos concorda, vendo o sorriso do ruivo crescer.

   O sol já aparecia. Ryder estava de pé junto com sua mãe, seu pai e Ron tomavam café dentro da casa. O Sr. Smith era mais calmo que a esposa, ele pergunta algumas coisas da vida escolar de Ron, apenas para passar o tempo.

   O tempo passou rápido e já estava na hora da comemoração. O sol estava no meio, a mulher e seu filho nadavam para o meio do lago, na forma de sereia. O Weasley ouvia atentamente a explicação do homem, que dava um breve resumo sobre o que aconteceria.

   Realmente, não era uma coisa complexa. Apenas um ritual, uma conversa profunda e uma marca. Essa marca fica no coração, era um tipo de tatuagem que demonstra a vida adulta da sereia. Parecia uma cauda de sereia, mas não seria tão óbvio.

- Oi... - Ron vê o corvino com uma toalha enrolada em seu corpo, tinha tomado um banho para o jantar.

- Bom.. - Sorri. - Sente algo? - O ruivo nega vendo o sorriso do menor crescer. - Ótimo! - Ele abraça o ruivo que devolve de bom grado. Isso o animou tanto, que até rodou Ryder, que ria, apoiando sua testa na curvatura do pescoço do maior.

- Ah, foi mal. - O coloca no chão. - Me empolguei. - Sorri. Logo ele vê a marca no peito de Ryder. - Essa marca ficou bem legal. - Se aproxima para vê-la melhor, mais isso causou tomates na bochecha do corvino. - Foi mal, de novo.

- Sem problemas. - Sorri ladino. O ruivo o olha.

- Então - Começa. - eu queria, te perguntar algo. - Sua voz se abaixava a cada palavra. - Mesmo com o jeito estranho de como nos conhecemos...eu queria saber, se você... - Ele gesticula com a mão olhando para o chão.

   Ryder sorri forte. Logo, ele repete o ato que fez na frente da sala do diretor. Ele puxou a gola da camisa do maior, juntando seus lábios, aquela foi a forma dele devolver os sentimentos ao ruivo. O mesmo sorriu entre o beijo, segurando levemente a cintura do corvino.

- Acho melhor você se trocar. - O ruivo se separa, lembrando da toalha que cobria Ryder. 

- Melhor mesmo. - Abaixa a cabeça envergonhado, entrando no banheiro novamente.

Secret | Ron WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora