FORGET ME • jjk + pjm (ABO)

Capítulo 2: puts, que pena né?

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Leiam as notas finais.

Capítulo 2: Puts, que pena né?

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O que merda está acontecendo?

Essa é a pergunta que estou me fazendo a, exatamente, cinco minutos.

Cinco minutos após Yeri me dizer que Jeon Jungkook está em minha recepção, querendo falar comigo.

Não faz sentido, ao menos para mim. Não há motivos para ele estar aqui. Após tanto tempo e depois que recebi aquela imagem. Não há o menor sentido. Porque justo agora? Quando estávamos nos acostumando com tudo. Deixando passado onde o mesmo deve ficar.

No passado.

Mas não importa, tudo oque ele disser não adiantará de nada. Ele não sabe de nossa filha e muito menos, que a mesma tem quatro anos.

Fui tirado de meus devaneios — sobre as mil e umas probabilidades do por quê dele estar aqui, mas nenhuma de minhas paranoias faziam sentido — com meu interfone tocando novamente.

Só que dessa vez eu tive um surto relativamente maior, já que além de ter um leve sobressalto também levei minha destra em direção ao meu peito pelo leve susto.

Meu coração está acelerado, minha vista está turva e os meus sentido já estão me deixando.

Como se tudo passasse em câmera lenta, afastei minha mão do peito e levei lentamente em direção ao interfone, assim que coloquei o fone em meu ouvido fechei os olhos e soltei minha respiração pela boca, que nem sabia que estava prendendo.

Por favor que seja uma alucinação.

— Senhor? - Yeri voltou a falar. — O senhor Jeon, disse que quer falar com o senhor.

Coloquei meu copo com chá um pouco afastado e tentando abrir mais botões da camisa, mas ao me dar por mim, a mesma já estava com quatro botões abertos, voltei a fecha-los e deixar apenas um solto.

— Mande-o entrar. - falei apenas isso antes de fingir focar em um portfólio aleatório em meu computador. Não consigo pensar em nada a não ser no alfa que logo estará em minha sala. Apoiando minha destra sobre a mesa, suspirei uma outra vez, fecho os olhos e conto até dez. Em uma forma idiota de tentar me acalmar, oque obviamente não funciona.

Cerca de uns trinta segundos se passaram antes de ouvir duas leves batidas na porta e eu permitir a entrada dá pessoa tão bem conhecida por mim e, ao mesmo tempo, tão estranha. E é como se voltassemos a ultima vez que nos vimos.

Ele estava esplêndido, com seu Dolce & Gabbana preto e com um Ricardo Almeida muito bem polido calçado da mesma cor que seu terno. Seu cabelo estava em um topete e repartido para os lados, e suas mãos, totalmente tatuadas, estavam amostras. Por um segundo me perdi em suas curvas e a sua beleza extraordinária. Porém, logo voltei a consciência, arrumei minha postura e levei meu olhar de volta a meu computador.

— O que deseja Senhor Jeon? - foi a frase mais consistente e eloquente que consegui pensar naquele momento, já que, tanto eu quanto, meu irmão, pensávamos que nunca mais iriamos ver o Alfa em nossa frente. Bom, pelo menos não depois de tudo o que me foi mandado naquele e-mail anônimo.