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Capítulo 7: Caquinhos e buracos de amor

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Capítulo 7: Caquinhos e buracos de amor.

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Ficamos aproximadamente trinta segundos perdidos em nossos olhares. Como eu senti falta do olhar de inocência desse alfa e, principalmente, o olhar de amor com esse brilho de mil estrelas estampado nele. A pureza e honestidade estampada no rosto dele, da forma mais linda e limpa.

E, de uma forma totalmente branda e involuntária devolvi o sorriso. Porque eu senti alívio, um alívio que a muito tempo não venho sentindo em minha vida.

Qual era o alívio? Não sei, apenas senti paz.

— Oi Jeon! - com um sorriso, lhe devolvi o cumprimento.

Mas assim que ele ia me responder, um espirro duplo pode ser ouvido me fazendo finalmente voltar a realidade. Vendo os dois alfas passando a mão no nariz para passar naturalidade.

Jungkook tem imunidade baixa, adoece com o simples fato de tomar água muito gelada, neste exato momento ele está em baixo da chuva com o narizinho começando a ficar vermelho e Hyeji não está nada diferente, já que herdou essa imunidade do pai mais velho.

— Meu Deus! Jungkook o que você está fazendo aqui? - mudando Hyeji de lado em meus braços, puxei bruscamente o mais velho em minha direção para ficarmos aparados pelo pequeno guarda-chuva disposto sobre nós.

O guarda-chuvas dele, mas que está sendo utilizado para proteger minha princesa.

Nesse curto momento, me perdi novamente em seu olhar tão terno e doce. Olhei sua testa com as pequenas rugas, seus olhos tão grande e expressivo, seus lábios fino e chamativo e finalmente seu rosto, todo o seu rosto bonito e delicado com a barba perfeitamente feita. O cabelo que sempre foi acima da sobrancelha, agora estava quase passando de seu narizinho.

O tempo e o envelhecimento lhe caiu muito bem.

Minha mão estava lentamente começando a subir para acaricia-lo, eu tenho a necessidade de tocar, algo dentro de mim me pede para tocá-lo e abraçá-lo, ele parece uma pessoa tão vulnerável nesse momento. Que quero lhe proteger entre meus braços.

Irônico, não?

Um ômega querer proteger seu marido alfa com os braços pequenos.

Mas com um aviso em meu cérebro, voltei a fechar minha mão em um punho forte. Negando aquele contato, enquanto ainda estava com a mão no ar.

Não posso lhe tocar.

Ela me disse que sempre estaria nos observando.

— Jungkook, vá para casa. O que está fazendo aqui? - volto a minha máscara de frieza, mas parece que não funciona mais com o mesmo.

— Precisamos conversar Jimin. Só vou embora quando conversamos.

— Nós não podemos. - digo ao passo que olho em volta, para ter certeza que ninguém olhava para nós. Começando a sentir uma leve ponta de desespero, mas alívio a ver que não. Não tinha ninguém olhando em nossa direção.  — Você tem que ir Jun, ou vai piorar o resfriado.

Tentei usar algum tipo de lógica.

Mas não funciona com esse alfa teimoso. Já que só toca em uma coisa:

— Jun, você me chamou de Jun, meu amor! - vi seu sorriso crescer e olhar para todo o meu rosto em busca de algum arrependimento. Mas não irá encontrar. Eu o amo, e falei apenas algo que é comum para meu ser.