III

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— Meu Deus, tinha esquecido como este lugar é frio, deixe me ver. Falou Zira fazendo careta, e fuçando os bolsos. -Porcaria, esqueci a lanterna. Zira ao ver o erro que havia cometido, pensou " -Bom talvez eu deva voltar, e pegar a lanterna." e se virou, e olhou para cima, onde estava a escotilha, " - Mas isso pode ser um erro, embora os jardineiros ainda não tenham começado o turno, outra pessoa poderia aparecer e me pegar no flagra." após está linha de raciocínio, Zira pegou o isqueiro do bolso, tateou a parede até achar uma pequena tocha e incitou o fogo que logo acendeu a tocha, " - Não é potente como uma lanterna normal, mas serve." e ela começou a caminhar, após cerca de uma hora de caminhada ela chegou a uma escada que dava acesso a outra escotilha que também continha o brasão imperial, ela subiu as escadas que estavam ao lado, apontou a tocha para a fechadura, pegou a chave e destrancou, porém quando ela empurrou a escotilha não se abriu.
— Mas que droga. Exclamou Zira com raiva. "- O que eu faço agora?" pensou ela preocupada.

— Bom não vamos perder a calma, talvez se eu pegar impulso ela abra. Então ela colocou seu plano em prática, desceu alguns degraus pegou impulso e se jogou contra a escotilha, que se abriu. - Ufa abriu. Exclamou ela colocando a cabeça para fora. "- Essa vista é sempre linda, como eu estava com saudades do ar fresco deste lugar." pensou ela saindo pela escotilha que dava em uma floresta linda. Ela fechou e trancou a escotilha, e olhou que horas eram em seu relógio de bolso.

— Nossa já são 09:35, eu acho melhor me apressar. Falou ela seguindo por uma trilha na floresta.

No castelo (as 09:35) ...

As meninas já estavam se retirando da mesa do café quanto Imani a mãe de Zira perguntou a Natalie.

— Natalie você sabe onde está a Zira, e por que ela não veio tomar café?

— Não tia Imani.

— E você Íris a viu? Perguntou Imani já preocupada.

- Eu vi sim, eu fui no quarto dela mais cedo.

— Ela ainda está no quarto?

— Isso eu já não sei tia.

— Pare de se preocupar tanto Imani, a Zira já é bem grandinha. Falou Raphael.

— Claro que não e se acontecer alguma coisa com ela, e ninguém sabe onde ela está. Falou Imani um pouco afoita.

— Imani eu concordo com meu irmão, ela é bem mais forte do que aparenta. Falou Isabel.

— Tudo bem não vou prolongar esta discussão por mais tempo. Falou Imani ainda preocupada.

— Eu só queria que passemos um dia todos juntos, mas pelo jeito ao invés disto ela prefere sumir. Falou Imani um pouco deprimida.

— Meu amor não fica assim, você poderia ter avisado isto para todos nós ontem assim hoje nós poderíamos passar o dia inteiro juntos, mas amanhã eu prometo que vamos passar o dia inteiro juntos. Falou Raphael passando a mão no rosto de sua esposa com um olhar apaixonado.

— Cof Cof. Fez Íris uma tosse forçada interrompendo o momento.

— Nós já podemos nos retirar? Perguntou ela.

— Claro que podem meninas, desculpe prender vocês aqui por tanto tempo. Respondeu Imani um pouco envergonhada.

— Obrigado. Agradeceu Natalie, se retirando com Íris.

Voltando aos acontecimentos na floresta (às 10:00) ...

" - Nossa essa trilha não acaba nunca? Estou morrendo de fome".

Pensou Zira já um pouco cansada, se desviando da trilha, e entrando em um caminho no meio das árvores, ela caminhou até chegar em uma pequena depressão, e no meio desta cratera arredondada desaguava um rio que ao descer a cratera forma uma bela cachoeira.

" - Mas que saudade deste lugar, bom agora vamos comer". Pensou ela descendo uma escadaria de pedra cheia de limo e de aparência muito antiga, após descer a escadaria ela vai seguindo contra o curso do rio até chegar perto da cachoeira, aonde tem uma formosa cirigueleira.

— Como é bom estar no verão. Falou Zira começando a escalar a cirigueleira até chegar perto do topo, e pega uma ciriguela madura e vermelha num ponto quase escarlate porém ainda com um tom ainda um tanto amarelado, e a come e não só essa mais cerca de umas oito frutas de sua formosa árvore, e ao terminar de come-las pega um lencinho do bolso de sua blusa e o desdobra neste pano tem uma pequena rubrica de um nome masculino, ela pega uma ciriguela extremamente pequena e a coloca no centro do pano, e amarra suas pontas formando uma trouxinha, Zira começa a descer a cirigueleira, e então ela dá um salto descendo da árvore, e seguindo o caminho de volta a escadaria ela vê uma linda tulipa vermelha quando ela se aproxima desta tulipa ela percebe que há outra linda tulipa porém esta tulipa é branca, e neste exato momento vem uma lembrança a cabeça de Zira.

" — Vovó porque a senhora gosta tanto de tulipas? Pergunta a pequena menina a sua avó.

— Bom Zira eu não gosto somente de tulipas, mas devo admitir que tenho um apreço a mais por elas.

— Mas por que vovó?

— Bom a tulipa é uma flor muito interessante ela tem muitos significados, mas o principal deles é que a tulipa é a flor do amor perfeito, mas o significado desta flor costuma variar conforme sua cor.

— A senhora poderia me contar eles para mim?

— Apenas 5 anos e já é tão curiosa, mas é claro que posso te contar bom a cor vermelha significa amor verdadeiro, enquanto a branca significa perdão, e a laranja significa vitalidade e vigor, se algum dia alguém lhe der um buque de tulipas brancas está pessoa está lhe pedindo desculpas, e se te derem um buque de tulipas vermelhas então está pessoa está tentando se confessar para você, e se lhe oferecerem um buque de tulipas laranj.... Ai eu já ia esquecendo de te dizer algo, que se algum dia encontrar uma tulipa em seu caminho pode ser que o destino esteja tentando lhe dizer algo, minha querida.

— Sério vovó, e o que quer dizer. Falou a pequena criança com os olhos arregalados para sua avó.

— Vai depender da cor das tulipas querida, mas continuando, um buque de tulipas laranjas a pessoa está te desejando boa saúde, tulipas azuis significam es..."

" - Nossa que estranho que lembrança mais antiga, mas as tulipas realmente são lindas, mas elas são mais comuns em prados da região do continente de Ceratus principalmente na região do Império de Jade, é bem inesperado encontrá-las perto de rios, isso realmente é estranho." Pensou ela olhando as flores mais de perto, mas logo se afasta das flores e continua seu caminho. Sobe a escadaria de pedras volta pelo caminho entre as árvores até chegar de volta a trilha, e seguir caminho. Até que chega em uma ruina, ela entra dentro da ruina passando por um portal de pedras, e andou até um banco que permanecia intacto.

— A ruína, que antes era uma bela mansão aqui estou de novo. Falou Zira quase em um tom de suspiro.

— Talvez eu esteja sendo ridícula, vindo aqui sozinha mais uma vez, mas tá tudo bem. Disse ela com um pouco de receio.

— Eu vim aqui para falar com você Abu. Falou ela com firmeza.

A Construção De Um ImpérioOnde histórias criam vida. Descubra agora