– Atena!
– O quê?!
– Atena ainda não reencarnou nessa era, mas por algum motivo Poseidon já ameaça vir para mais uma Guerra Santa. O Santuário precisa ser avisado.
– Guerra Santa... – murmurou Akala, pensativamente. – Guerra entre divindades.
– Exatamente. Se Poseidon reencarnar antes de Atena, ficaremos sem a nossa deusa para nos guiar na batalha. Sem Atena o Santuário pode não suportar a fúria de deus dos mares.
– Acho que isso não pode acontecer... – refletiu Akala.
– Não mesmo. O que você sabe mais sobre esses gongorvinianos?
Serena ela respondeu. – Há tempos atrás eles descobriram que a relíquia que está seu deus estava em Salem, mas nunca puderam encontrá-la. Sempre foi um mistério o verdadeiro paradeiro dela. Então, resolveram ficar aqui até que seu paradeiro fosse revelado. Mas, isso nunca aconteceu. Com isso o povo teve que suportar todos os abusos e atrocidades dos malditos.
– Sou um Cavaleiro. Não posso deixar que Poseidon venha para esse mundo causar mais sofrimento. Mesmo que eu tenha uma mínima chance, ainda sim, tentarei impedi-lo.
– O que quer fazer?
Aiolos refletiu brevemente e respondeu: – Temos que retomar o controle da vila e impedir que eles tragam Poseidon de volta!
Akala olhou para ele e retrucou – Você pode até não acreditar, mas você é o Anjo Dourado...
...
O sol da tarde alaranjava o céu, mas as nuvens e atmosfera tensa que revertiam às vilas de Salem revelavam uma região que nem o sol podia penetrar. Depois da ameaça de invasão de Akala e da visita de Aiolos junto a Jagur, a guarda de vigia em cima do muro havia sido reforçada; todos com os olhos penetrados na densa nuvem de vapor sombreando as árvores secas com galhos retorcidos.
Como se tivesse flutuando em meio ao breu Akala - junto a sua lança afiada – aparece sem temor. Após avistá-la um dos guardas que conseguiu vê-la em seu campo de visão, grita: – É ela! A maldita apareceu! Prepare-se para matá-la!
Akala desapareceu nas nuvens, poucos segundos depois avançou sobre o muro até chegar à vigília onde os guardas a observavam. Ao se firmar no chão deu uma primeira olhada e notou dois guardas armados com espadas vindo em sua direção. Dois movimentos rápidos e os guardas já não eram mais uma ameaça. Notou um terceiro se aproximar por trás, o segurou e o lançou longe sem muito esforço; mais alguns guardas vinham dos dois lados, concentrou o cosmo em um de seus punhos e lançou uma onda de energia em uma das torres de vigilância que desabou sobre os guardas, sem ter tempo para pensar girou o corpo na direção ao contrária rodopiando a lança nas mãos. Os guardas avançaram. Mas, nenhum era páreo para as habilidades da profetisa e todos foram caídos deixando o caminho livre para ela.
Passando pelo muro e entrando na vila, um outro grupo de soldados a aguardavam. Sem muito temor, ela se colocou frente a frente com eles. No meio deles os liderando uma mulher, Mifrah. O braço direito de Frahad, olhou para Akala e seu olhar esboçava desprezo e atenção.
– Acha mesmo que vai conseguir passar por nós? Tantos anos como fugitiva e ainda não entendeu o seu lugar? Entre os mortos!
– Chega de submissão! O tempo de vocês aqui acabou!
– Hum... depois dessa invasão ridícula eu mesma vou recomendar ao senhor Fahad que ele mate metade dos aldeões como punição de suas ações. Sua persistência será um tormento para eles...
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Crônicas do Zodíaco - Anjo Dourado
AcciónAiolos caminha pela floresta com sua Urna Sagrada até que ele encontra um menino desfalecido em uma ravina. Ele descobre que a vila do garoto foi dominada por um povo estrangeiro. Desconfiado ele vai até a vila do garoto e recebe a missão de caçar c...