A energia devastadora gerada pelo punho de Proteu avançou contra Jagur. Aiolos, enquanto via a energia deslizar pelo ar, avançou para proteger o garoto se colocando como uma barreira na frente do menino. O Cavaleiro fechou as asas se opondo a energia que vinha com tudo. E houve a colisão.
– Jagur! Aiolos! – gritou Akala, acompanhando o movimento.
Aiolos bloqueava o ataque, do outro lado das asas o cosmo de Proteu, que forçava o consumir. No chão, as botas metálicas da Armadura de Sagitário começavam a deslizarem para trás, não conseguiam fazer frente a onda de energia. Angustiada, Akala – mais uma vez - se intromete na batalha; ela avança, apanhando a lança e se dispara contra o deus. O espaço entre eles diminuiu rapidamente e ao avançar Proteu a agarra sem perder o foco em Aiolos, ela continuava apanhando firmemente a lança, mas o deus também. E um movimento, sem muito esforço, ele a joga contra parede. O corpo de Alaka vai de forma linear e atinge o muro, desfalecendo no chão.
Aos poucos a energia diminuiu até desaparecer. No campo de visão de Proteu, Aiolos ainda estava de pé – quase não se aguentava, mas se mantinha firme -, os braços relaxados e ofegantes. Mas ainda de pé.
– Então, você ainda se recusa a cair os meus pés? Sob o meu poder? Pois, como uma divindade, eu ainda tenho muito poder! – Proteu de uma forma assustadora elevou ainda mais seu cosmo e Aiolos pensou: – "Como ele pode ter ainda mais poder?"
– Jagur. Saia daqui! E não volte mais! – Obedecendo o Cavaleiro, o garoto saiu às pressas, não saiu por completo ficou no portão acompanhando o desfecho do confronto.
– Proteu! Não vou permitir que ande livre por Ateia! Você não é um ser que deve ser essa liberdade. Derrotarei você aqui mesmo! Como um Cavaleiro de Ouro! Como um Cavaleiro de Atena!
– Hum... acabará igual aquela mulher, caída sob o meu poder. – Aiolos olhou a profetisa e se exaltou:
– Akala?! Maldito! – E então, avançou. Transferindo a força para seu punho, o Sagitário atacou. Seu poder era contido pela força do deus marinho que demonstrava preocupação.
– O quê? Se recusa a se entregar, mas não pode oferecer mais nada para mim? Hum... – Proteu debocha, porém algo o surpreendeu; seu corpo havia recuado alguns centímetros para trás com a força de Aiolos. Apesar do espanto, ele nada disse e sua expressão continuou serena e confiante.
Aiolos, tentando se prevenir de um ataque direto e frontal, usa suas asas expandindo-as e recua deslizando rapidamente para trás. – Não posso permiti ser derrotado por alguém como você. Preciso impedi-lo. Custe o que custar! Se eu cair, o que poderá fazer com o povo de Salem? Não posso me permitir ser derrotado. – Seu cosmo se elevou e reluziu como os raios do sol e ele concentrou.
– Vai me atacar de novo? Não adiantou da primeira vez, nem da segunda. Não me faça rir Cavaleiro. Seu punho não pode me ferir.
Sem atender ao deboche de Proteu o Sagitário gritou:
– Trovão Atômico! – Os raios de energia saíram como se tivessem vida própria e dispararam contra Proteu que sem hesitar, aguardou.
Proteu continha os primeiros raios, mas à medida que o ataque continuava a força contida neles iam se intensificando, os raios conseguiam furar suas defesas atingindo seu corpo. – "Ele está evoluindo. Certamente é um Cavaleiro de Ouro formidável dessa era. Mas não tem como eu ser vencido por um mero humano trajando uma Armadura Dourada. Só a própria Atena pode conter outro deus". – Proteu conteve o golpe por completo e Aiolos se mantinha firme olhando para ele.
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Crônicas do Zodíaco - Anjo Dourado
AksiAiolos caminha pela floresta com sua Urna Sagrada até que ele encontra um menino desfalecido em uma ravina. Ele descobre que a vila do garoto foi dominada por um povo estrangeiro. Desconfiado ele vai até a vila do garoto e recebe a missão de caçar c...