Capítulo Onze - A Interrupção!

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A energia devastadora gerada pelo punho de Proteu avançou contra Jagur. Aiolos, enquanto via a energia deslizar pelo ar, avançou para proteger o garoto se colocando como uma barreira na frente do menino. O Cavaleiro fechou as asas se opondo a energia que vinha com tudo. E houve a colisão.

Jagur! Aiolos! gritou Akala, acompanhando o movimento.

Aiolos bloqueava o ataque, do outro lado das asas o cosmo de Proteu, que forçava o consumir. No chão, as botas metálicas da Armadura de Sagitário começavam a deslizarem para trás, não conseguiam fazer frente a onda de energia. Angustiada, Akala – mais uma vez - se intromete na batalha; ela avança, apanhando a lança e se dispara contra o deus. O espaço entre eles diminuiu rapidamente e ao avançar Proteu a agarra sem perder o foco em Aiolos, ela continuava apanhando firmemente a lança, mas o deus também. E um movimento, sem muito esforço, ele a joga contra parede. O corpo de Alaka vai de forma linear e atinge o muro, desfalecendo no chão.

Aos poucos a energia diminuiu até desaparecer. No campo de visão de Proteu, Aiolos ainda estava de pé – quase não se aguentava, mas se mantinha firme -, os braços relaxados e ofegantes. Mas ainda de pé.

Então, você ainda se recusa a cair os meus pés? Sob o meu poder? Pois, como uma divindade, eu ainda tenho muito poder! Proteu de uma forma assustadora elevou ainda mais seu cosmo e Aiolos pensou: –­ "Como ele pode ter ainda mais poder?"

Jagur. Saia daqui! E não volte mais! Obedecendo o Cavaleiro, o garoto saiu às pressas, não saiu por completo ficou no portão acompanhando o desfecho do confronto.

Proteu! Não vou permitir que ande livre por Ateia! Você não é um ser que deve ser essa liberdade. Derrotarei você aqui mesmo! Como um Cavaleiro de Ouro! Como um Cavaleiro de Atena!

Hum... acabará igual aquela mulher, caída sob o meu poder. Aiolos olhou a profetisa e se exaltou:

Akala?! Maldito! E então, avançou. Transferindo a força para seu punho, o Sagitário atacou. Seu poder era contido pela força do deus marinho que demonstrava preocupação.

O quê? Se recusa a se entregar, mas não pode oferecer mais nada para mim? Hum... – Proteu debocha, porém algo o surpreendeu; seu corpo havia recuado alguns centímetros para trás com a força de Aiolos. Apesar do espanto, ele nada disse e sua expressão continuou serena e confiante.

Aiolos, tentando se prevenir de um ataque direto e frontal, usa suas asas expandindo-as e recua deslizando rapidamente para trás. Não posso permiti ser derrotado por alguém como você. Preciso impedi-lo. Custe o que custar! Se eu cair, o que poderá fazer com o povo de Salem? Não posso me permitir ser derrotado. – Seu cosmo se elevou e reluziu como os raios do sol e ele concentrou.

Vai me atacar de novo? Não adiantou da primeira vez, nem da segunda. Não me faça rir Cavaleiro. Seu punho não pode me ferir.

Sem atender ao deboche de Proteu o Sagitário gritou:

Trovão Atômico! Os raios de energia saíram como se tivessem vida própria e dispararam contra Proteu que sem hesitar, aguardou.

Proteu continha os primeiros raios, mas à medida que o ataque continuava a força contida neles iam se intensificando, os raios conseguiam furar suas defesas atingindo seu corpo. "Ele está evoluindo. Certamente é um Cavaleiro de Ouro formidável dessa era. Mas não tem como eu ser vencido por um mero humano trajando uma Armadura Dourada. Só a própria Atena pode conter outro deus". Proteu conteve o golpe por completo e Aiolos se mantinha firme olhando para ele.

Crônicas do Zodíaco - Anjo DouradoOnde histórias criam vida. Descubra agora