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Depois do exame...

Finalmente!!! Liberdade!!!

Sorri enquanto, internamente, chorava como uma condenada e celebrava por não ter morrido durante a prova.

Amane aparece há frente de uma mesa coberta por um pano e fala.

"Parabéns. Estarem sãos e salvos é melhor do que qualquer outra coisa." olhei em volta para verificar os participantes, vendo que todos conseguiram sobreviver. "Vocês devem primeiro pagar o custo do uniforme e então devem nos dar as medidas para os vossos uniformes e iremos gravar o vosso ranque. Existem dez ranques no total. Kinoe, Kinoto, Hinoe, Hinoto, Tsuchinoe, Tsuchinoto, Kanoe, Kanoto, Mizunoe e Mizunoto. Neste momento, vocês são do ranque mais baixo, Mizunoto. Hoje, cada um de vocês irá escolher o minério que será usado para construir a vossa espada. A lâmina estará completa dentro de 10 a 15 dias. Além disso, a partir de agora o Kasugaigarasu estarão a seguir todos vocês." Amane bate palmas e os corvos voam e pousam no braço de cada um dos participantes.

Olhei pro meu corvo e quase começo a rir. Uma versão corvo do Sanji de One Piece! Será que também é tarado? Esses foram os meus pensamentos enquanto tentava não demonstrar emoções para que os que estavam há minha volta não pensassem que eu sou louca.

" Kasugaigarasu são corvos utilizados principalmente para comunicação." Ela se vira para trás e puxa um pano. " Agora venham até aqui para escolher o minério que será usado para criar a vossa katana. O minério da espada que será usado para matar demônios e para vos proteger será escolhido por vocês pessoalmente."

Todos ficaram em silêncio. Eu sendo muito paciente, acabei por ir primeiro depois de 10 segundos daquele silêncio infernal e escolhi um que estava na ponta da mesa. Um por um, os outros participantes seguiam o meu exemplo e foram escolher o seu.

•°•°•°•

" É aqui que nos separamos." Sabito e Gyuu se viram para nós e dão-nos um último adeus antes de partir. Todos os vemos irem embora e logo faço o mesmo.

" Tens a certeza, aneki?"

" Sim. Eu realmente não quero dar um ataque ao velho, mas diz olá à Aki por mim." Fui embora enquanto acenava para os dois e, quando já não conseguíamos nos ver, comecei a correr para a "minha" casa.

•°•°•°•

Finalmente cheguei. Sinceramente, porque é que o oyaji tinha de fazer uma casa no topo de uma montanha?

Juntei o resto das minhas forças, que não eram muitas, e bati na porta. De imediato, o velho abre a porta, olha para mim e me abraça com força enquanto chora. Nesse momento, eu até achei que ele tinha partido os meus ossos já que eu não conseguia me mexer.

Ele solta-me e eu me espatifo no chão como se fosse um monte de bosta.

" . . . . . . . . . . . . . . . . . . "

O silêncio perdurou por algum tempo até que eu decidi falar.

" Morri."

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" Eu sei uma forma que te vai trazer de volta à vida." ele disse com um sorriso assustador, enquanto balançava a bengala de madeira no ar. Com a ameaça de me bater claramente presente, dei um pulo instintivo e me sentei.

" Eu acho que não vai ser preciso a bengala." disse enquanto ria nervosamente.

Ele me bateu com a bengala, mesmo que ele não tenha usado nem sequer metade da força que ele normalmente usa para me bater. Como eu já não tinha forças para andar ele acabou por arrastar o meu corpo até ao quarto em que eu ficava. E sem perder tempo, dormi sem nem me preocupar com a minha barriga a roncar.

𝚁𝚒𝚜𝚎 (Em Hiato)Onde histórias criam vida. Descubra agora