Capítulo 1

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Resistência

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Resistência.

"Ação ou efeito de resistir, de não ceder nem sucumbir".

"Qualidade de um corpo que reage contra a ação de outro corpo."

Os meus dias estavam sendo de pensar em todos os significados da palavra resistência. Pois, era isso que estava fazendo, resistindo a todas as vontades que me rodavam em relação à mulher mais intragável que tive o desprazer de conhecer. O porquê de estar passando por isso era pensar com a cabeça de baixo. Vê-la machucada ativou o meu lado protetor que só era ligado quando envolvia a minha família, e não era o caso. Agnês era apenas a amiga da minha cunhada, que infelizmente estava no local errado e na hora errada. O alvo de Talita era Juliana, mas ambas estavam juntas, o que resultou em uma Agnês com pé enfaixado e braço deslocado.

Depois de nosso encontro no bar, fiquei com aquela imagem de mulher provocante em minha mente dizendo que eu iria me arrepender, e eu me arrependi. A mulher daquela noite não conseguiu aplacar o fogo que estava em mim por conta do gingado que aquela provocadora tinha. Não posso dizer que a minha preferência por tímidas se dá pelo fato de ter algum coração partido, não, longe disso. Meu coração nunca foi partido por mulher, mas passei a desacreditar no amor quando percebi que isso era para poucos, e eu não estava no clã dos que queriam se amarrar a alguém quando se pode ter mais de uma pessoa a sua disposição. Agnês despertou um tesão surreal em mim, mas ela nunca saberia disso, nunca saberia que ela tinha um grande poder sobre o meu amigo lá embaixo.

— Delegado. — ouvi uma voz me tirar do transe em que era pensar em Agnês e percebi ser Rabelo, um dos novos polícias.
— Entre cabo Rabelo. — o rapaz engoliu em seco e endireitou os ombros ao entrar. — Conseguiu o que te pedi?
— Sim, senhor. — ao estender o pacote, peguei e abri para ver se era aquilo mesmo que eu iria precisar quando saísse daqui. — Obrigado. Você pode ir agora, e boca fechada.
— Sim, senhor! Com licença. — o moleque quase correu da sala quando lhe lancei um olhar ameaçador. Não podia deixar que a minha marca de delegado amargo caísse por terra, ainda mais quando a caixa não era para mim, mas sim para adoçar uma pequena fera mais tarde.

*

*

*

Caminho pelo corredor em um dos muitos prédios escondidos em São Paulo, Agnês mora próximo à empresa da minha família, o que me faz crer que ela era realmente uma das contadoras de meu irmão, assim como Juliana. Se essas informações não tivessem saído da ficha que foi aberta sobre ela no dia em que foi atropelada por Talita. Na minha mente ela era uma dançarina, modelo, rainha de escola de samba, ou qualquer uma essas coisas envolvidas com imagem corporal, pois ela era realmente bonita, mas não fazia o meu tipo de mulher. Eu gostava das tímidas, elas eram ótimas submissas, não que eu seja adepto de BDSM, mas elas não insistiam depois, não ficavam correndo atrás como se sua vida dependesse disso. As desavergonhadas sim, elas eram quase que o demônio na terra, tiravam toda a pouca paciência que eu tinha. Devo dizer que Alice, minha irmã caçula foi a grande responsável por eu começar a aparecer para ver como Agnês estava depois do acidente. Era sempre uma passada rápida, apenas para ver que ela continuava viva. Ontem sua cara não era das melhores, espero que a caixa que pedi para ela adoce um pouco a fera que habita nela.

— Você ficará vindo aqui todo dia mesmo? — perguntou assim que abriu a porta. — Já estou boa, amanhã tirarei esse negócio do meu braço, não precisa se preocupar atoa.
— Que bom! Amanhã será minha última visita. — dei de ombros. — Primeiramente boa noite Agnês, e que bom que você está bem. — bufou.
— Daniel, eu realmente não estou com saco para aguentar seu cu doce, então, por favor, diz logo o que você veio fazer aqui? — revirei os olhos e estendi a caixa para a mulher de boca suja.
— Para ver se adoça essa sua vida que me parece bem amarga. — pegou e vi seus olhos brilharem com o que estava dentro. — Vejo que certei. Preciso ir, meu plantão de hoje ainda não acabou.
— Veio aqui só para isso? — perguntou e deu um pequeno sorriso.
— Sim. Agora estou indo. — disse esperando ela entrar para que eu pudesse ir.
— Admita que você está louco para se perder em meu corpo, Daniel. — disse com uma voz melodiosa de ninfa.
— Só quero saber sobre a sua integridade física, afinal de contas, tudo ocorreu na casa da minha família e a minha delegacia é responsável pelo seu caso. — respirei fundo e foi uma grande merda, pois senti o seu perfume me embriagar. — Não gosto de saber que você mora sozinha aqui.
— Bom, continue a negar a si mesmo, bonito. — riu. — Estou acostumada a ficar sozinha, então não grile com isso, você deveria se preocupar em manter a louca longe de mim, porque se eu a pego, ela verá como se faz loucura lá no Rio de Janeiro. — disse séria. — Mas só para te dizer bonitinho, não criarei teia de aranha esperando esse cu doce passar. Se tu me quer, se adiante, pois não tenho paciência para homem com síndrome de princesa presa na torre. Boa noite. — fechou a porta em minha cara. Ô praga de mulher louca.

Voltei para delegacia e me vi preso entre uma ocorrência e outra, o que me fez pensar menos naquela desequilibrada. De manhã fui direto para casa necessitando de um banho e da minha cama, despertei pouco antes de duas da tarde, comi na padaria que ficava na rua do meu prédio, aproveitei para olhar as redes sociais e vi uma foto de Agnês no perfil da minha irmã.

"A louca das loucas está liberada para beber." #hojetemfire #hojeanoiteenossa

As palavras dele ecoavam em minha mente como um mantra.

"Não criarei teia de aranha esperando esse cu doce passar. Se tu me quer, se adiante, pois não tenho paciência para homem com síndrome de princesa presa na torre."

Não entendi merda nenhuma sobre a tal síndrome, mas entendi muito bem que ela iria transar com alguém e isso não demoraria a acontecer. Isso não era para me afetar o quanto afetou, final ela ao menos se assemelhava as mulheres que eu estava acostumado.

Ela não faz o meu tipo.
Mas a praga da mulher é uma porra linda.
Ninguém precisa saber, não é? Se ficar com ela, ninguém saberá.
E era isso, eu precisava provar do sabor de Agnês, e seria hoje.

Get you off my mind now (ooh, wow)

I can't get you off my mind now (yeah, yeah)

I can't get you off my mind now (my mind)

- Calling My Phone

**

Repitam com a tia: DANIEL NÃO É EDUARDO, DANIEL NÃO É EDUARDO, EU NÃO QUERO CAIR DO CAVALO. Façam como eu e repitam até entenderem. - rindo mais é de nervoso.

Olá minhas luzes, como vocês estão? Espero que bem, viu?!
Então, começamos esse sábado com Christopher e Vivian e viemos logo para Agnes e Daniel.
Tô amando essa fase de inspiração. rsrs.
Bom, já perceberam que Daniel é completamente diferente de Edu, né? Ele deve ter puxado a mãe. hahahhahahahha Mas não vamos odiar ninguém, pois o caminho é longo! Agnes sem defeitos, só queria deixar claro.
JÁ DERAM UMA OPORTUNIDADE PARA CHOCOLATE TEM GOSTO DE AMOR? Vão lá ajudar a tia hein! Gosto de contar as histórias que essa mente cria.
Beijos e voteeeeeeeeeeeeem aqui tbm!

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A cor do amor (Livro 3 - Amores)Onde histórias criam vida. Descubra agora