Rio Grande do Sul

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Onde nem tudo
O que se planta cresce
O que mais floresce
Com certeza é o ódio
Esse bando de nazista
Deixa isso óbvio


Zombam das cinzas de São Paulo
Dos crimes do Rio
Do sotaque da Bahia
Como se aqui fosse só alegria
Onde mais há egoístas
Mas esperar o quê
Desse grupo de fascistas?


Nem tenta defender
Que a festa mais conhecida
Foi uma guerra perdida
Onde burgueses usaram proletários
Para morrer pelos seus propósitos
Não servem nem pra lutar
E ainda querem brigar
Com quem critica esse lugar


De modelo à toda Terra
Só se for 'pra causar guerra
E eu nem vou comentar
Sobre a virtude dos escravos
Acho que não preciso continuar


Antes que esse poema termine
Eu não perguntei
Se você ama o teu estado
Então guarde suas facas 'pra você
Fica aí do teu lado
Parado e calado


Me dá vergonha
Esse Rio Grande do Sul
Cantam sobre liberdade
Mas matam com veracidade
"Sirvam nossas façanhas"
Então seja mais um nazista
Ou se desvirtue pela eternidade.

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