Narrado por Bella
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Hoje o dia ja começou estranho, Isa não iria para a escola hoje, então terei que me virar sozinha.
Ela não esta se sentindo bem, e informou a Charlie que não iria hoje. Tentou me fazer ficar em casa com ela, mas não conseguiu, Charlie é bem rigido quando se trata de escola.
Uma fina camada de neve cobria o jardim, acumulava-se no alto da picape e deixava a rua branca. Mas essa não era a pior parte. Toda a chuva da véspera havia se solidificado, cobrindo as agulhas das árvores em fantásticas formas e fazendo da entrada de carros uma pista de gelo liso e mortal.
A picape não parecia ter problemas com o gelo escuro que cobria as ruas. Mas dirigi bem devagar, sem querer traçar uma rota de destruição pela rua principal.
Na escola, quando saí do carro, vi por que tive tão poucos problemas. Uma coisa prateada atraiu meus olhos e andei até a traseira da picape, apoiando-me com cuidado na lateral, para examinar os pneus.
Havia neles correntes finas formando losangos. Charlie se levantara cedo, sabe-se lá a que horas, para colocar correntes de neve na minha picape.
Estava parada junto ao canto traseiro da picape, lutando para reprimir a onda de emoção que as correntes de neve me provocaram, quando ouvi um som estranho.
Foi um guincho agudo e estava se tornando rápida e dolorosamente alto. Olhei para cima, sobressaltada. Vi várias coisas ao mesmo tempo.
Nada estava se movendo em câmera lenta, como acontece nos filmes. Em
vez disso, o jato de adrenalina parecia fazer com que meu cérebro trabalhasse muito mais rápido, e eu pude absorver simultaneamente várias coisas em detalhes nítidos.Edward Cullen estava parado a quatro carros de mim, olhando-me apavorado. Sua face se destacava do mar de rostos, todos paralisados na mesma máscara de choque.
Mas de importância mais imediata foi a van azul-escura que tinha derrapado, travado os pneus e guinchado com os freios, rodando como louca pelo gelo do estacionamento. Ia bater na traseira da minha picape e eu estava parada entre os dois carros. Não tinha tempo nem de fechar os olhos.
Pouco antes de ouvir o esmagar da van sendo amassada na caçamba da picape, alguma coisa me atingiu, mas não da direção que eu esperava.
Minha cabeça bateu no asfalto gelado e senti uma coisa sólida e fria me prendendo no chão. Eu estava deitada atrás do carro caramelo estacionado ao lado do meu. Mas não tive oportunidade de perceber mais nada, porque a van ainda vinha. Raspara com um rangido na traseira da picape e, ainda girando e derrapando, estava prestes a bater em mim de novo.
Um palavrão baixo me deixou ciente de que alguém estava comigo e era impossível não reconhecer a voz. Duas mãos longas e brancas se estenderam protetoras na minha frente e a van estremeceu até parar a trinta centímetros do meu rosto, as mãos grandes criando um providencial amassado na lateral da van.
Quando levantei a cabeça para confirmar quem era a pessoa que me salvou. Edward, sim realmente era ele, se apoiou na picape e sumiu mas rapido do que chegou.
Por um segundo o silêncio foi absoluto, antes que começasse a gritaria. No tumulto repentino, eu podia ouvir mais de uma pessoa gritando meu nome.
Bella? Está tudo bem?
— Bella, eu sinto muito. — diz Tyler, o carinha da van que ia me esmagando — Eu me apavorei.
— Liguei para a emergência. — avisa Jessica.
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𝑻𝒘𝒊𝒍𝒍𝒊𝒈𝒉𝒕 𝑺𝒊𝒔𝒕𝒆𝒓𝒔 - ᵉᵈʷᵃʳᵈ ᶜᵘˡˡᵉⁿ ᵃⁿᵈ ᵖᵃᵘˡ ˡᵃʰᵒᵗᵉ (REVISÃO)
RandomIsabella e Isadora Swan chegam à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostariam de viver. Tentam se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem. Bella tera que lidar com sua constrangedora falta de coorde...