12.5. Oh, he makes me dizzy!

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Notas do autor

Esse capítulo é ponto cinco pois ele pertence ao capítulo doze mas se eu deixasse ele lá ficaria muito comprido e enfim, maçante de se ler.

Perdoem minha demora. Eu me cobro muito quando estou escrevendo. :(

Deixando um pequeno aviso que, eu não romantizo o uso de drogas entre adolescentes ou incentivo. Isso faz parte da realidade e seria idiota acreditar que alguém com fácil acesso e tantos problemas como os nossos personagens aqui não acabariam normalizando isso entre si.

Espero que gostem! Esse capítulo é bem tranquilo porque um, ele não é individual e dois, é mais para finalizar mesmo.

Ah, eu estou muito feliz com todes que estão chegando aqui na fic e apreciando ela! :D amo seus comentários e mesmo não respondendo de imediato, eu leio todinhos quando estou ignorando a EAD.

E eu estou ficando com dó do tanto que vocês xingaram o pobrezinho do Harry por demorar a perceber que o Príncipe era o Draco. Aí, vão me dizer que no lugar dele vocês perceberiam imediatamente?

Enfim, chega de tagarelice. Boa leitura!

[💘]

No final das contas, eles racharam um uber. Não deu tão caro assim e um alívio silencioso percorreu entre eles quando viram que o motorista na verdade era a motorista. E ainda mais quando ela foi super educada com eles. Existe um certo medo quando você é uma pessoa negra ou trans ou ainda uma mulher cis na hora de requerer qualquer tipo de serviço, realizar qualquer ação - algo que você não deveria ter mas, o mundo não é um lugar seguro, infelizmente.

— É bastante incomum receber pedidos de uber para onde vocês estão indo, geralmente os residentes de lá possuem seus próprios motoristas. Alguns deles são amigos meus. — Ela disse em algum ponto do caminho, seu cabelo estava preso em um coque e seus olhos focados no trânsito. Ao seu lado, um chaveiro de sapo e um terço estavam pendurados no espelho. O carro inteiro tinha uma mistura da estética carro tradicional de taxista - até mesmo os chicletes baratos no porta copos estavam lá e aquela capa de bolinha de madeira estranha no banco -  e garota alternativa dos anos 2000 com uma música baixinha da Avril Lavigne tocando na rádio e o ambiente inteiro tinha cheiro daqueles perfumadores de ambiente de tutti-frutti. Era melhor do que cigarro, pelo menos.

Harry Potter foi quem começou a conversar com a moça:

— Estamos indo visitar alguns amigos, é a primeira vez que vamos para esse lado.

E Ronald Weasley continuou, humorado.

— Correção, ele é o amigo, nós somos os agregados. 

— Ih, olha já, vocês que quiseram vir, não tava colocando faca na garganta de ninguém. — Harry rebateu, segurando um sorriso, tentando parecer desinteressado. Ele estava muito ocupado organizando pastas no seu celular só para colocar as fotos dele com Draco e apenas as de Draco e as dos memes que ele queria mandar para o Draco, e as fotos dele que ele mandaria depois.

Harry estava fazendo um serviço importantíssimo. Ninguém poderia interrompê-lo.

E não, ele resolveu não salvar o contato de Pansy Parkinson como sua cunhadinha favorita. Ele colocou como "e-girl franjudinha" porque "lésbica futurista" e "sapatão convicta" já estavam sendo usados com Luna Lovegood e Ginny Weasley, respectivamente.

Pensando nelas, Harry fez uma anotação mental para marcar de sair com ambas em algum dia, ainda desse mês. Fazia tempo que não conversavam e mesmo não admitindo no momento, ele gostava de seus debates sobre esportes sem sentido com a ruiva e de ter Luna analisando sua aura ou mapa astral ou qual fosse o processo diferente que ela estivesse passando naquela semana.

The Most Pretty Stars * Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora