2. It started with a joke

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- Draco, por que você me odeia tanto? - Pansy Parkinson resmungou, usando seu tom choroso mais falso. - Eu te comprei uma saia nova, paguei o nosso jantar e você não quer fazer um único favor pra mim?

- É porque eu tenho bom senso! Isso vai dar muito errado. Garota, coloca isso na sua cabeça. Não vai dar certo. Você fazer essas coisas está na sua obrigação de melhor amiga, agora, o seu pedido é mais do que eu posso fazer.

- Draco, por favor. Encare isso como uma forma de ficarmos mais íntimos. Um teste de confiança feito pelo destino.

- Não, não, não, não, não e não. Eu não vou fazer isso. Nós já temos um nível de intimidade perfeito.

- Mas Dracooooooo... - Blaise interrompeu os choramingos da menina.

- Com licença, Astória, querida. - Ele virou o corpo, colocando a mão de leve em cima da saída de som do celular. - Eu juro que acabo com a raça dos dois se não fizerem silêncio. Faz logo o que a Pansy tá pedindo, Draco! - O loiro iria fazer mais um protesto, mas Blaise simplesmente se virou graciosamente, girando a cadeira de escritório em que estava sentado, colocou os pés sobre a escrivaninha vazia de Pansy e continuou a falar no telefone. - Sim, linda, continue falando sobre o garoto de Nova York. Os americanos realmente não sabem geografia como dizem?

- Então...? - Pansy deu um sorriso na direção de Draco, aquele cuja paciência já tinha se esvairado completamente.

- Está bem, sua chata. Eu faço a porra das suas unhas decoradas. Sabe como isso é difícil?

- Ah, você bem que podia aproveitar e tirar a minha sobr-

- Você não vai querer me ver com uma pinça na sua frente, querida.

Apesar da ameaça, a garota de fios escuros estava muito feliz com a conquista. Se levantou da cama de casal em que estava deitada ao lado do loiro. Sorridente, ela caminhou até um dos móveis planejados do seu quarto imenso e pegou uma caixinha pequena de plástico enfeitada com vários adesivos. No seu interior estavam vários itens de manicure, os quais se encontravam bastante conservados pela falta de uso. Voltou para a cama macia, sentando-se com as pernas em borboleta.

Os dois ficaram sentados um de frente para o outro. Pansy esticando as mãos e as relaxando em cima das de Draco. Ambos tinham mãos pálidas com pequenas manchas avermelhadas aqui e ali, delicadas, macias e com dedos compridos e finos. A diferença estava nas unhas, enquanto as dela tinham começado a crescer e eram bem retas, as dele eram muito mais ovais e reluziam sob a luz devido o esmalte prata. Ele também tinha um toque muito mais suave do que ela.

- Você tem dinheiro suficiente para pagar um dia de beleza completo no melhor salão de Londres. Por que resolveu me fazer de manicure? - Malfoy, apesar de agora ser a versão mais parcamente mimada que ela conhecia dele, ainda era um ser que possuía uma forte aversão a prestar quaisquer favores aos outros. Ele era a prova que educação não era sinônimo de gentileza.

Não que ele não fosse alguém capaz de ser gentil. O garoto apenas preferia não ser na maioria das situações. Quase como uma reação de defesa. Parkinson apenas não sabia o que tinha levado ele a ser assim, também, não quesitonava diretamente.

Tinha coisas que Draco simplesmente trancava a sete chaves e jogava em uma saleta escura no fundo de sua mente.

Entretanto, voltando para a pergunta, a garota respondeu de forma honesta, encarando o rosto concentrado do menino em sua tarefa de limpar as suas unhas.

- Porque eu sempre quis ter uma noite do pijama. Como nos filme das Patricinhas De Beverly Hills!

- Elas têm uma noite do pijama nesse filme? Eu não me lembro disso. - O garoto ergueu uma de suas sobrancelhas, passando a trabalhar com a serrinha.

The Most Pretty Stars * Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora