chapter eleven

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• ▰ ⋆ ՙִՙ𝘽𝙖𝙠𝙚𝙧, 𝘽𝙖𝙧𝙗𝙖𝙧𝙖

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.• ▰ ⋆ ՙִՙ𝘽𝙖𝙠𝙚𝙧, 𝘽𝙖𝙧𝙗𝙖𝙧𝙖.

Eu não estava aguentando segurar o choro.
Eu queria ser forte mas não conseguia.

Victor e Meu pai estavam colocando o papo em dia sobre o emprego de Victor, eu acho, não estava com cabeça para prestar a atenção na conversa deles.

Maria e Lucas estavam comigo na cozinha. Até eu não suportar mais.....

Bárbara: -Me deem licença, por favor!

Vou para pequena varanda na frente da casa aonde tem um pequeno cavalinho de madeira onde eu e Victor brincávamos.

Apoio minhas mãos no para peito da varanda e elas são as únicas coisas que estão me mantendo em pé, toda minha força some.

Vejo a porta principal abrir, logo tento limpar as milhares de lágrimas escorridas mas é em vão.

Lucas sai pela porta, para na minha frente e fica me analisando.
Logo abre os braços para mim.
Parece que ele sabe o que está acontecendo.

Minhas lágrimas são involuntárias.
Uma onde de desespero surgi em mim.
Abraço Lucas, coloco minha cabeça em seu pescoço enquanto ele alisa meus cabelos.

Lucas: -Está tudo bem,Babi. Eu te entendo completamente,ok?- Ele continua fazendo carinho em mim e me acalmando. Como assim? Ele sabia dos acontecimentos entre eu e Victor?- Ontem, eu fui atrás de você para dizer que seu pai estava nos fundos da casa....O Victor e você, eu vi. E está tudo bem! Não perde ele novamente, o amor de vocês é maior que tudo isso.- Eu paro de abraçá-lo e sorrio para ele. Lucas limpa minhas lágrimas. -Eu vou passar o Natal com a minha irmã, ela mora pertinho daqui. Se precisar vou estar em Chicago. Eu amo você Bárbara!- Eu não consegui falar nada, ele beija minha testa e entra no carro acelerando.
Limpo minhas lágrimas, vejo no relógio e são 23h25. Entro dentro da casa.

[...]

00h00

Abrimos champagne mesmo que, o clima esteja o mais péssimo possível.

Agora que Lucas e eu terminamos, quero ficar com Victor, quero contar para ele o quanto eu o amo.

Sentamos na mesa enfeitada e começamos a comer.

[...]

Ricardo: -Senti falta de vocês dois morando aqui conosco.- Diz meu pai depois de tomar um gole de seu vinho.
Estava um completo silêncio até meu pai abrir a boca. E tudo ir por água abaixo como todos os natais em família.

Victor: -Não parece.- Victor sussurra mas todos olham para ele. -Se você quisesse eu e Bárbara morando aqui não ia ter um surto de ciúmes.- Victor encarava o prato.

Ricardo: -Como é, rapaz?- Meu pai aumenta o tom de voz. -Do que está falando?- Pergunta incrédulo.

Maria Allen: -Hora da Sobremesa.- Maria tenta mudar de assunto.

Victor: -Éramos crianças, Sr. Baker! Não tínhamos a mente impura, éramos crianças conhecendo o verdadeiro AMOR!- Victor levanta da cadeira, fazendo a mesma cair. -Você tirou isso da gente, sem escolhas! VOCÊ TIROU A BÁRBARA DE MIM! EU AMO ESSA GARORA E VOCÊ TIROU ELA DE MIM. Pensava o que? Busquei Bárbara no meio da noite para transar no celeiro?

Ricardo: -EU SOU O PAI DELA! EU FAÇO AS ESCOLHAS POR ELA.- Meu pai levanta mas me intrometo.

Bárbara: -Não! Eu faço as escolhas da minha vida.- Digo calma e encaro meu pai. -Naquela noite, você nem me perguntou porque sai com Victor de madrugada. Não sou igual a mamãe, eu não ia sair para trair sua confiança de madrugada mas foi o ápice do seu ciúmes infantil. Eu estava conhecendo as borboletas na barriga de adolescente! Você cortou isso de mim.- Vejo lágrimas nos meus olhos escorrendo novamente. Encaro Victor, ele pega as chaves do carro, seu celular e sai porta a fora.

Maria Allen: -Querido! Volte!- Maria vai atrás dele. Corro em sua direção também.

 𝗻𝗮 𝗹𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗱𝗼 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼 | 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora