Oráculo...

1.6K 212 18
                                    


 

- Está na hora de partir? - Lílian fitou Remus e seu marido.

- Sim, lírio. Fudge já sofreu por muito tempo. - o alfa revirou os olhos. Ele realmente não se importava com o sofrimento do verme estrangeiro - Volto antes do sol se pôr. - ele deixou um beijo sobre a testa da ruiva.

- Te espero.

- Avise Severus. - a ômega assentiu, os vendo partir.

Lílian voltou a caminhar em direção ao rio. Ela carregava consigo uma cesta se roupas sujas e ao chegar no rio, Lílian começou á lavar a roupa.

Ela estava ajoelhada na margem do rio quando um vento frio veio, envolvendo seu corpo. Ela soltou a roupa, deixando-a cair na água quando viu a sua frente um círculo se formar. A água dentro do círculo ficou sólida e lisa.

Lílian olhou em volta e não vendo ninguém, ela se aproximou cuidadosamente.

Aos poucos ela foi indo para o fundo. A água, que vinha na sua panturrilha, já estava na altura dos seus seios. A água, com a aproximação do inverno, se tornava gélida e quando ela estava perto o suficiente, esticou o braço para tocar o espelho.

Quando o fez, seus dedos mal tocaram a lateral do mesmo antes de uma mão emergir do espelho e segurar seu pulso firmemente e puxá-la. Lílian tentou se afastar, mas o espelho afundou e a mão de pele acinzentada, com veias altas e negras a puxou junto. Sua força foi sobrenatural e a ômega brigou com o espelho, porém, outra mão saiu do objeto e segurou seu pescoço, a puxando para dentro dele.

Lílian gritou debaixo d'água quando viu a imagem refletida no espelho.

Lílian gritou debaixo d'água quando viu a imagem refletida no espelho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Meu rei. - o loiro se curvou em reverência - Eu encontrei o oráculo. Em breve ele estará ao seu lado e sanando suas dúvidas, majestade. - o lúpus sorriu minimamente.

- Sempre eficiente Malfoy. Guardarei isso em mente. - o elfo fez outra reverência.

- Há algo á mais que eu possa fazer para meu rei? - ele voltou a fitar o lúpus.

- Não. Não há nada. Pode voltar aos seus afazeres.

- Com sua licença, meu rei. - a imagem do elfo se desfez.

O rei sonserino se levantou, indo até a porta da sacada. Através do vidro, ele observou a neve caindo. A capital já estava coberta de um véu branco e puro.

Seus olhos rubros sendo refletidos e a lembrança o preenchendo.

Memórias On

6 anos atrás...

 

Ele viu a ninfa terminar sua dança das Deusas antes de cair de joelhos no chão. Ela tremia de olhos fechados e sua respiração estava ofegante.

ℭ𝔬𝔯𝔭𝔲𝔰, ℭ𝔬𝔱 𝔈𝔱 𝔄𝔫𝔦𝔪𝔞 𝔔𝔲𝔞𝔢 𝔙𝔬𝔟𝔦𝔰...Onde histórias criam vida. Descubra agora