Capítulo 37 - O Final

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Gustavo: Oi... - Gustavo fala com a voz rouca e um pequeno sorriso cansado no rosto.

Loise: Pai! - Loise praticamente grita e se levanta o mais rápido possível daquele mini cercado que tinha montado e corre de encontro a cama onde Gustavo descansava.

Gustavo: El... - Gustavo fala com a voz ainda grogue. - Você está bem? - O moreno pergunta fazendo ainda algum esforço para manter-se acordado. Sentia ainda algumas dores no local onde suspeitava ser por causa da bala, mas aquilo não era o suficiente para fazê-lo parar de se importar com a saúde de Loise, ou olhar para Cecília e se sentir grato por ter voltado.

Loise: Quem leva o tiro é você, e você me pergunta se eu estou bem? - A garota pergunta e vê o homem da um sorriso cansado, mas um sorriso. - Você não tem jeito pai.

Cecília: Oi amor... - Cecília fala acariciando a bochecha do marido e planta um beijo em sua testa. - Nunca mais se meta em confusões como essa, entendidos? - Cecília pergunta e Gustavo confirma, sabia o quanto aquela promessa era importante, Cecília já tinha perdido muitas pessoas, Gustavo não poderia deixar ela perder mais um também.

Gustavo:- Sim, senhora. - O Luthor fala e seu sorriso aumenta ao ver Cecília sorrindo para ele, aquele sorriso com os olhos que só ela, e Loise, davam.

Cecilia: Que bom que está vivo. - Cecília fala pegando em sua mão. - Temos um casamento em Vegas para fazer.

Gustavo: Vamos mesmo nos casar em Vegas? - Gustavo pergunta sentindo os efeitos dos remédios irem embora aos poucos.

Cecília: Fizemos essa promessa lembra? - A loira fala e Gustavo assente.

Gustavo: Vegas será. - Gustavo fala e ambos escutam Loise rindo daquela interação. De todos os lugares para se casarem, eles iriam se casar em Las Vegas. Não tinha destino melhor para aqueles dois.

(...)

Era uma data especial para a família Santos Luthor naquele dia. Era o aniversário de Loise, o primeiro em que Gustavo participava, mas ele estava no hospital, então Loise não via sentido em comemorar sem seu pai por perto. Por isso, ela tinha pedido que não houvesse comemoração, pelo menos naquele ano.

Cecília: Parabéns... pra você... - Loise é acordada com Cecília cantarolando baixo no pé da sua cama com um cupcake, onde tinha uma vela fincada, na mão, como sempre fez, e aparentemente sempre continuaria fazendo. Aos poucos Loise ia acordando e se situando no dia que estava, como todas as pessoas, ela esquecia em que dia estava assim que acordava e só depois lembrava. - Assopra a vela e faz um pedido, filha. - Cecília pede e Loise fecha os olhos novamente, fazendo o pedido e logo depois assopra as velas.

Loise: Agora podemos comer? - A menina pergunta tentando forçar um sorriso, o que Cecília notou, mas não era para tocar naquele assunto. As duas já estavam comendo suas respectivas metades do pequeno bolo de comemoração quando Cecília não conseguiu mais guardar suas inquietações para si.

Cecília: O que foi filha? Nunca te vi tão desanimada para seu aniversário. Essa data é o seu dia favorito... - Cecília diz colocando seu prato de lado e dando atenção a menina que somente cutucava o bolinho com o garfo. - O El's day, lembra?

Loise: Só... Eu não quero fazer isso enquanto ele está naquela cama. - Loise diz suspirando e finalmente cortando um pedaço do cupcake. - Eu sei que ele acordou, mas ainda está lá. Tínhamos feito planos lembra?

Cecília: Nada nos impede de fazer um dia de filmes no barco do Gustavo outro dia. Vai ser ainda melhor porque serão duas comemorações.

Loise: Mas e o jogo de basebol?

Cecília: Existirão outros, filha. - Cecília faz um carinho na cabeça da garota e se levanta da cama. - Agora termina seu bolo e se arruma para irmos visitar o Gustavo no hospital, sei que isso te alegrará. - Fala e vê um sorriso surgir nos lábios da menor, com certeza alegrará.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora