Eliza agora andava ao lado de Edmundo e Pedro, com um longo vestido azul água com pequenas flores delicadas pela manga, em sua cintura havia sua bainha com sua espada e adaga
Seus cabelos estavam presos em uma longa trança e entre sua orelha estava uma flor azul escura que Lúcia havia lhe dado
Várias vezes durante o caminho o vestido por ser muito longo entrava em seus pés a fazendo quase cair de cara no chão
Edmundo riu ao ver a cena desastrosa da amiga
— problemas com o vestido princesa? — riu novamente observando a ruiva levantar a barra do vestido
Eliza suspirou
— sim, esse vestido está largo demais — ela revirou os olhos — não devia ter dado ouvidos a Susana
— Ei, eu ouvi isso! — resmungou Susana revirando os olhos ao ouvir as baixas risadas de Eliza e Edmundo
— Oras vamos, não está tão ruim quanto pensa — incentivou Edmundo — de um jeito ou de outro, está lindo em você
— isto é um cantada Eddie? — brincou rindo causando um rubor nas bochechas de Edmundo
— está falando sério? — cruzou os braços evitando olhar para Eliza — N- não
Eliza riu
— eu só estou brincando, bobão — respondeu lhe dando um pequeno empurrão de lateral
Edmundo bufou revirando os olhos porém não podendo conter um pequeno sorriso em seus lábios
— Mas, quer uma ajuda com o vestido? — o moreno perguntou e Eliza lhe olhou confusa
— como pretende me ajudar senhor Pevensie?
Edmundo não lhe respondeu somente riu a pegando no colo
— Edmundo! — Eliza gritou
— não precisa se preocupar em cair mais — o moreno riu a levantando mais ainda sobre o ar
Pedro que antes mal prestava atenção em nada coisas ao seu arredor, ria com gritos que a ruiva dava a cada passo que Edmundo dava com medo que ele a deixa-se cair no chão
— Ei, ouviram isso? — indagou Lúcia de repente, indo até a margem do rio sendo seguida pelos outros
A poucos metrôs de distância estava um barquinho com dois soldados que pareciam bastante assustados e um anão que estava prestes a ser jogado na água
— larguem ele! — ordenou Susana se posicionado com seus arco e flecha em mãos enquanto Edmundo Pedro e Eliza pegavam suas espadas em suas bainhas para qualquer suposto ataque
Nenhum ataque de fato foi necessário de fato, já que os covardes jogaram o narnia na água e pularem logo após quase serem atingidos por um das flechas de Susana, Pedro mergulhou para salva- ló enquanto Edmundo pulou para pegar o barco
A Pevensie mais nova sobre o olhar de todos contou as amarras esperando pacientemente que aquela criatura dissesse algo
— "larguem ele"?— perguntou rispidamente após cuspir um pouco D'água e se levantar — foi o melhor que pôde pensar em dizer?
— um simples obrigada estava ótimo— murmurou Susana contra gosto
— estava me afogando muito bem sem sua ajuda — o anão retrucou com desdém e Edmundo segurou da amiga rapidamente se contendo para que tanto ele quanto ela não partirssem pra cima daquele nárniano
— deveríamos ter deixado — Pedro rebateu
— porque eles queriam matar você? — indagou Lúcia ignorando a resposta grosseira do irmão
— são telmarinos é o que fazem — ele respondeu dessa vez com menos rude
— telmarinos? Em narnia? — perguntou Edmundo
— onde estiveram nos últimos cem anos? — o anão retrucou
— é uma longa história — comentou Lúcia gentilmente
Observando a espada de Pedro e logo em seguida os rostos dos cincos jovens o anão arregalou os olhos
— só pode ser brincadeira — murmurou ainda surpreso — são vocês os reis rainhas e princesa do passado?
— Sou o grande rei Pedro — se apresentou — o magnífico
— podia ter ometido a última parte — comentou Susana sorridente fazendo os outros rirem
— sim, podia
— pode se surpreender — prosseguiu com o ego obviamente ferido mas não deixou isso transparecer. O anão que estava em sua frente ironizou — eu não. Ele
Edmundo logo sacou sua espada já em posição de ataque
Sem um aviso prévio o anão avançou com o a ponta do cabo da espada fazendo as três meninas ali presente gritarem o seu nome
— você está bem? — o anão ironizou se preparando para outro golpe
Em um movimento rápido Edmundo jogou a espada de Trumpkin para longe com um sorriso um tanto debochado em seus lábios
— com trinta diabos — o anão murmurou — não é que a trompa funciona mesmo