Caminharam por dentro das Árvores sorridentes e felizes como se aquele espírito de anos atrás tivesse voltado com mais força ainda
Concluiram que devia ter se passado muito tempo desda da última vez que estiveram lá, tudo a volta deles tinhas mudado estava tudo completamente diferente
Agora andando por dentro das ruínas as crianças procuram entender o que havia acontecido por lá, caminhos de escada estavam interrompidas, a vegetação tomava conta de grande parte do local a coloração agora não podia mais ser vista, grandes elevações no solo
- quem será que vivia aqui? - perguntou Lúcia observando a água bater contra uma das colunas
- talvez, grandes nobres - Eliza se virou para Lúcia -- quem sabe.
Susana preste a responder bateu seu pé sobre algo no chão, uma peça de xadrez de ouro maciço fazendo tudo a sua volta ter finalmente sentido
- Éramos nós
- Ei. Isso é meu, do jogo de xadrez - exclamou Edmundo ao se aproximar pegando a peça
- que jogo de xadrez? - Pedro indagou e Edmundo e Eliza se entreolharam
- em finchley eu não tinha exatamente um jogo de xadrez de ouro puro mas isso é meu - o irmão retrucou
Susana e Lúcia se entreolharam antes de Lúcia correr puxando Pedro consigo e murmurando algo como "eu não acredito" sendo seguida pelos outros três
- vocês não veem?
- ver o que?
- imaginem paredes e colunas bem ali e um teto de vidro - pediu Lúcia - e ... Tronos aqui
- cair paravel - Pedro disse em suspiro triste
-"cair paravel" irônico, não? --Eliza brincou fazendo os dois Pevensie mais novos segurarem o riso enquanto Pedro revirou os olhos perante a péssima piada,Susana nem se deu ao trabalho de dar atenção
- temos que continuar procurando mais coisas - Susana sugeriu, e logo todos concordaram.
Continuaram a andar pelas ruínas do castelo observando tudo que podiam, até Edmundo notar que não havia sido um tragédia natural mas sim algo maior e bem planejado. Um ataque
- catapultas
- o que?
- não foi uma tragédia natural.... Cair paravel foi atacada
- bom, isso explica bastante coisa - Eliza suspirou - quem faria isso?
- eu não sei, mas iremos descobrir - falou Edmundo antes de ir direto para uma das paredes em que eles concheciam bem, a sala do tesouro
Ao abrirem a porta se deparam com um corredor longo e escuro. Antes que pudessem entrar Pedro rasgou um pedaço de sua blusa a enrolando em um galho como uma tocha enquanto os outros quatro somente se entreolharam
- por acaso tem fósforos aí? - perguntou apontando para a bolso do irmão, que negou com a cabeça pegando uma lanterna com a expressão mais sarcástica e debochada que podia
- não,mas...isso serve? - indagou Edmundo com uma falsa inocência e um sorriso de lado se formando em seu rosto fazendo os irmãos e a amiga rirem
- podia ter avisado um pouco antes, não acha -- o loiro rebateu sorridente gesticulando para que o garoto possa ir na frente iluminando o caminho
Assim que chegaram no final da escada se deram com suas próprias estátuas e todos os seus pertences mais antigos
Correndo para seus respectivos baús, as crianças vasculharam todos os objetos roupas que mesmo depois de tantos anos permaneciam lá
- eu era tão alta - Lúcia lamentou pondo um Belo vestido esverdeado a sua frente
- Não, é que você era mais velha - respondeu Susana com típico meio sorriso
- Ao contrário de centenas de anos depois, quando se é mais jovem - brincou Edmundo por mas que todos sabiam que havia uma ponta de verdade
Um silêncio se instalou enquanto Pedro puxava sua espada a mesma até havia ganhado do papai Noel, e lendo o tinha escrito nela
- nos dente de aslam, o inverno morrerá