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Por ser a minha primeira vez no QG desde o funeral de Zayn, as pessoas até que estavam me tratando de um jeito leve

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Por ser a minha primeira vez no QG desde o funeral de Zayn, as pessoas até que estavam me tratando de um jeito leve. As meninas da recepção sorriram para mim, algo que elas nunca fizeram, e também se disponibilizaram para me ajudar caso precisasse de algo ali dentro.

Pouquíssimas pessoas sabiam que aquele funeral não era real, então precisei lidar com muitos olhares de pena. Mas, no geral, não foi tão terrível quando eu pensei que seria.

Mas, meu maior desafio estava no andar da diretoria e eu sabia muito bem disso. Então, rezei um mantra dentro do elevador, antes dele me deixar em frente a sala do Zayn.

Evangeline, que estava em seu lugar, me olhou imediatamente. Seu rosto se contorceu em uma careta chorosa, antes dela se debulhar em lágrimas quando me aproximei.

Respirei fundo disfarçadamente, antes de aceitar o seu abraço.

- Ah, Rosalie, isso é tão terrível. - Ela lamenta no meu ombro. Continuo lhe dando tapinhas nas costas, como se dissesse que está tudo bem e torcendo para que ela me solte logo. - As coisas estão estranhas por aqui, porque esse lugar não funciona sem o Zayn.

O honorífico "Sr. Malik" está na ponta da minha língua para corrigi-la, mas eu o guardei para mim mesma. Sorri o mais abertamente possível quando me afastei de seu abraço.

- Eu sei, é mesmo uma pena. - Eu digo com uma indiferença forçada e meu tom de voz parece secar as lágrimas de Evangeline. Ela me analisa, mas o olhar caído volta a aparecer.

- Você veio buscar algumas coisas dele? - Torço uma careta, fazendo com que suas sobrancelhas se unam em confusão mais uma vez.

- Ah não! O ambiente lá em casa já está fúnebre demais. - Solto uma risada. Ela parece espantada com o meu comportamento e é justamente o que eu quero.

Evangeline é a pessoa mais fofoqueira que eu conheço! Todos nesse prédio, e fora dele, ficam sabendo das coisas que acontecem neste andar. Ela não é louca de vazar uma grande informação que possa comprometer os Crime Woners. Mas, uma fofoca fresquinha da viúva do chefe? Ela vai sair gritando pelos corredores.

E eu preciso criar fofocas o suficiente até que cheque aos ouvidos do filho do André Berlucci!

- Na verdade, eu vim ver você. - Meu tom de voz agora é de pura excitação, mas mantenho uma falsa timidez em minha expressão.

- Eu? - Evangeline parece maravilhada com a ideia de eu estar a procurando.

- É! Bom, eu meio que preciso de uma informação. Mas você precisa prometer que não contará a ninguém. - Faço um biquinho, juntando as mãos em sinal de clemência. Seus olhos azuis cintilam com o meu pedido de segredo. - Eu queria saber o nome do lugar que você trabalhava antes de ser contratada pelos Crime Woners.

- Ah, você quer dizer a boate de stripper? - Eu concordo, com falsa animação. - Tavern of Angels, fica um pouco antes de Chinatown. - Exclamo uma surpresa. - Por que a senhora não vai em uma das boates do Zayn?

All that he loves  • ZM • Part.2Onde histórias criam vida. Descubra agora