O Longo Dia das Bruxas, parte I

13 2 4
                                    

Maio de 2006.
Crime

"Eu fiz uma promessa... Aos meus pais... Que eu iria... Livrar a cidade do mal que tomou suas vidas", Bruce se lembrava.

O bilionário estava em uma festa, uma festa de casamento, de Johnny Vitti, sobrinho de Carmine Falcone. Entretanto, o chefão do crime chamou o Wayne para o escritório, uma mini reunião, apenas com os dois. Falcone tentou persuadir Bruce, citando coisas sobre ações do banco. Carmine precisava da aprovação do Homem Morcego em algo importante, visto que Bruce era um dos maiores acionistas.

— Espero que entenda que só estou aqui em respeito aos meus pais, que conheciam a sua família. — Falou Bruce. Ele estava de costas para Falcone, que estava na escrivaninha. O Wayne estava olhando por uma janela.

— Seu pai não era amigo do meu, Bruce. — Falcone falou enquanto olhava para as costas do bilionário.

— Aquilo foi a muito tempo. — Recordou-se Bruce em seus pensamentos. Falcone respondeu a afirmação do Wayne com "Sou um homem de sorte".

— Richard me disse que o Banco de Gotham está disposto a negociar com a Falcone Imports. — Carmine suspirou. — Conto com um voto favorável seu, Bruce.

— Não. — Respondeu o Wayne. — Não vou votar nem influenciar a diretoria por você. Não me interessa que tipo de acordos você fez com Richard. — A voz de Bruce era firme.

— Isso é... Desapontador. — Falcone falou enquanto cheirava uma rosa. Ele vestia um esmoking clássico.

— A vida é feita de pequenas decepções, senhor Falcone

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— A vida é feita de pequenas decepções, senhor Falcone. — Falou o Wayne enquanto abria a porta. — É o que a faz interessante.

— Aproveite a festa, Bruce. Não esqueça de provar o cannoli! Mandei vir de avião da Itália. — O cavaleiro das Trevas saiu da sala.

— Vamos dar uma prensa nele? — O auxiliar de Falcone, que estava atrás do mesmo a conversa toda, perguntou.

— Não será preciso, Milos. Temos o suficiente. — Falcone suspirou. — Mas Bruce facilitaria tudo.

Bruce escutou esse finzinho de diálogo através da porta, já estava de olho em Carmine Falcone há algum tempo. Estava concentrado da conversa entre Milos e Carmine quando escutou alguém se pronunciando: "Posso ajudar?", perguntou. Quando Bruce se virou já teve certeza de que a pessoa que havia se pronunciado se tratava de Alberto Falcone, o filho de Carmine. De acordo com as pesquisas de Bruce, ele havia se formado em Harvard e Oxford.

— Desculpe! — Exclamou Bruce em tom risonho e levantou suas mãos, como uma rendição. — Eu procurava o lavatório. Acho que me perdi. Champanhe demais! — Riu fraco.

— Lá embaixo, à esquerda... Senhor Wayne. — Alberto falou após soltar a fumaça que acabou de tragar de seu cigarro.

— Linda festa! — Bruce se apressou para sair de perto dele. — Adorei o cannoli. — Enfatizou.

𝘽𝙖𝙩𝙢𝙖𝙣: O ɪɴɪ́ᴄɪᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora