quatro; frustrante

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calum continuava à porta dela, olhando para ela com admiração.

"tu estás bem?" ele perguntou. ela olhou para o chão, fazendo contacto com o chão.

"uh, sim. eu estou bem, desculpa se te perturbei." ela estava preste a fechar a porta, mas calum impediu-a.

"não pareces estar bem." ele disse. ela suspirou, já à espera que ele saísse.

a rapariga começou a roer as suas unhas, sem saber o que dizer ou fazer. "porque é que gritas todos os dias? quer dizer, são literalmente todos os-"

"nada. não é nada." ela interrompeu-o, fechando a porta. ele lentamente saiu de ao pé da porta, suspirando.

ele nem a conhecia, ou sabia o nome dela, mas ela parecia precisar de ajuda. parecia que ela estava sempre a pedir ajuda, mas ninguém a ouvia. calum disse a si mesmo que estava a pensar demais e que estava a inventar histórias na sua cabeça, e voltou para a sua casa.

o céu não parecia tão escuro como antes, então calum suspirou outra vez.

ele estava sentado num dos bancos da cozinha. calum pensou que seria ótimo visitar a sua vizinha amanhã, e tentar conhecê-la.

talvez ela fosse só solitária.

e calum sabia bem o quão frustrante era quando a solidão leva o melhor de ti.

calum já nem se queixava de ser solitário.

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Eu avisei numa nota, mas para quem não tenha visto eu repito: quem leu o capítulo três antes do dia 19 de fevereiro releia esse capitulo pois da ultima vez que eu o publiquei enganei-me e apaguei parte dele. Mas agora já está tudo resolvido por isso podem ler à vontade,

Sem nada pra dizer...

ily


nightmare disorder☹ c.h. [Tradução PT/PT]Onde histórias criam vida. Descubra agora