dez; porquê que as boas pessoas vão sempre embora?

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val acordou numa cama vazia; algo que ela já estava habituada há anos, mas desta vez ela estava à espera de ter alguém a seu lado, mas essa pessoa não estava lá. era um sentimento desconhecido; abrir os teus olhos para ver um teto diferente, enrolado com cobertores que nunca antes usaste. era um sentimento que não era nem bom nem mau. apenas fazia valerie sentir-se diferente por uma vez.

a preguiça tomou conta dela e ela ficou quinze minutos deitada a fazer nada senão olhar para o teto, à espera de ouvir uma voz humana, mas ela continuou a só ouvir o barulho irritante do chilrear dos pássaros lá fora. ela nunca gostou desse som, acordava-a sempre repentinamente.

ela desenrolou-se dos cobertores cinzentos e o ar frio vindo do ar condicionado logo enviou múltiplos arrepios pela sua pele pálida. val andou lentamente até à porta de madeira, rodou a maçaneta, fazendo a porta abrir-se ligeiramente. o som da porta a ranger era o único som que ela não queria ouvir, só porque tinha medo de que alguém soubesse da sua presença. infelizmente, esse foi o único som que a porta fez, o que causou outro som; passos.

ela saiu imediatamente do quarto para ver quem podia ser, pensando encontrar calum, mas ela viu uma cara que não reconhecia. era um homem que parecia ter a mesma idade que calum, mas não eram parecidos de todo. a primeira coisa que ela reparou foi a escolha da cor de cabelo; vermelho. depois reparou em algumas tatuagens em sítios ao acaso, e o seu piercing na sobrancelha. também parecia que ele estava a sofrer uma ressaca leve. val sempre quis saber com era ter uma ressaca.

ele pareceu reparar nela, e não parecia contente. "olha, eu não sei mesmo quem tu és, e a minha garganta parece seca p'ra caralho, isto para não falar da enorme dor de cabeça que estou a sentir, então vou pedir amavelmente para saíres. não estou com humor para falar com pessoas. especialmente raparigas." o rapaz murmurou, e soava com se tivesse acabado de acordar. também parecia isso. val decidiu ignorar a sua atitude indelicada, e simplesmente assentiu antes de dizer, "pergunta rápida, onde está o calum?"

antes de começar a andar, ele parou, depois encolheu os ombros e continuou a andar. ele não parecia alguém que queria falar naquele momento, então val andou e deu-se consigo mesma na cozinha. ela sentou-se num dos banco altos, descansando o seu queixo na palma da sua mão, suspirando. ela poderia e iria deixar o apartamento de calum e ir para o dela, mas não tinha as suas chaves. outra razão pela qual ela temia deixar o seu apartamento.

ela ouviu alguns passos, vindos em direção á cozinha e viu o rapaz de cabelo vermelho a entrar, desta vez parecia ainda mais devastado. ele abriu o frigorífico e fechou-o bruscamente depois de tirar uma garrafa de cerveja. ele sentou-se num dos bancos, abriu garrafa de cerveja e rodou-a. ele parecia estar afogado em pensamentos, enquanto a mente de val estava limpa.

ele suspirou e passou os seus dedos pelo cabelo, "porquê que as boas pessoas vão sempre embora?"

parecia um pergunta retórica, mas val não conseguiu evitar e respondeu, depois de alguns momentos de silêncio. "talvez porque em primeiro lugar, nem eram boas pessoas."

ele não estava à espera de uma resposta dela, mas olhou para ela e deu-lhe um sorriso fraco. "mas não é uma merda? quer dizer, confias em alguém e pensar que eles são tão boas pessoa quando na verdade não são."

ela assentiu "as pessoas enganam-te."

"mas eu não gosto de ser enganado. não gosto quando as pessoas brincam com os meus sentimentos." ele sussurrou, soando rouco.

"estás bem?" val perguntou. ela não tinha a certeza do porquê de o perguntar.

ele olhou para ela durante uns três seguntos e depois perguntou "quem és tu exatamente?"

"eu sou a val. quer dizer, valerie. sim, valerie."

"o calum tem andado a falar muito sobre ti - sabias disso?" ele perguntou, o sorriso fraco permanecia na sua cara.

val corou levemente, sem reparar que as suas bochechas se tinham tornado num tom claro de vermelho. "qual é o teu nome?"

"michael." ele disse, e ela deu-lhe um sorriso firme. depois disso, apenas ficaram em silêncio, enquanto michael bebia pequenos goles da sua cerveja. nenhum deles reparou que calum tinha entrado no apartamento até ele chamar, "valerie?"

ela reconheceu imediatamente a quem a voz pertencia e sorriu, saindo da cozinha.

"aqui mesmo."

a vista de valerie mais contente fazia calum sorrir, "oh, olá"

ambos ficaram em silêncio até calum decidir falar. "desculpa, a propósito de te ter deixado, eu só tive que uh - visitar alguém." ele disse.

"quem?" valerie perguntou. "apenas um parente. não o via há algum tempo."

eles continuaram a falar de coisas estranhas - discutindo como o seu dia tinha sido, enquanto michael permanecia na cozinha, encontrando-se a si mesmo a pensar em val. calum tinha-a descrevido perfeitamente, honestamente.

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THE END!!!! Quer dizer, oficialmente é o fim, mas como eu tenho andado a dizer à tempos (eu sei, sou uma chata), vai haver um epilogo.

Quero só dizer uma coisa; a minha amiga disse "Isso á facil de fazer, só tens que ir ao Google Tradutor e traduzir a história. Qualquer um o faz.". Mas não é bem assim, para isso não traduzia e vocês próprias iam ver  ahistória e traduzi-la. Eu ir ao Google Tradutor para traduzir esta série é a mesma coisa que dizer "Vão à merda!". Acreditem que se eu fosse ao Google Tradutor não ficava assim, ficava muito pior, sem exageros. Não sei se já repararam mas esse programa não tradus as coisas muito bem, daí eu não o usar.

E é tudo,

ily


nightmare disorder☹ c.h. [Tradução PT/PT]Onde histórias criam vida. Descubra agora