[capítulo 07]

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Ele me soltou, se levantou e sem mais nem menos saiu andando. Fiquei no chão pensando como aquilo foi possível, eu estava a beira da morte, e depois apareço do outro lado da calçada em seus braços. Realmente nada fazia sentido.

Várias pessoas se aproximaram de mim curiosas para saber o que aconteceu. Um moço alto e magro começou a gritar comigo.

- Garota, você é louca? Você queria morrer? - ele pareceu desesperado.

Me levantei e sai andando sem responde-lo, percebi que algumas pessoas ficaram confusas por eu sair assim. Dei vários passos a frente, mais parei e olhei para trás em direção ao automóvel. Não havia nenhuma marca no carro, nenhum amasso, absolutamente nada mesmo.

Minha mente estava carregada de pensamentos, de como aquilo era possível, o por que aquilo, o por que dele ter me salvado, e... ah, eram várias perguntas que não tinha respostas.

Quando cheguei em casa fui direto para o quarto e tranquei a porta. Minha mãe insistiu para entrar mas não deixei, eu apenas queria ficar sozinha. E sem perceber acebei dormindo.

Acordei em uma cama com lençol preto, olhei para os lados e tudo estava escuro, apenas havia uma luz vermelha em cima de mim. Fiquei apavorada, como assim eu durmo em um lugar e acordo em outro?

Dei um pulo da cama, e o chão estava molhado, então percebi que eu estava descalço. Olhei para meus pés e estavam encharcados de sangue, arregalei os olhos e comecei a gritar. Corri para todo lugar daquele quarto frio e escuro. De repente uma luz azul ascendeu, e tinha uma porta alí. Tremendo muito, aproximei-me dela e comecei a abrir bem de vagar. O único som que se ouvia era o da minha respiração ofegante. Repentinamente a maçaneta começou a esquentar muito, mas eu não conseguia tirar a mão. De alguma forma aquilo me dava prazer. Sim, estranho não? Prazer de ser queimada.

Quando abri a porta por completa avistei vários corpos pendurados por uma corda, deduzindo que tinham sido mortas enforcadas. Outra coisa que percebi, é que havia várias mordidas espalhados em cada parte do corpo. Quando eu ia me aproximar um vulto tomou a frente chamando minha atenção. Meu coração acelerou, eu estava totalmente gelada. Paralisei com os olhos arregalados e o Noah estava na minha frente, mais ele não estava aquele garoto bonito, mass sim um monstro, seus dentes estavam grandes, e por todo seu rosto havia veias pretas. Seus olhos estavas totalmente negros. Ele deu um passo a frente e por algum motivo eu não consegui recuar para trás, parecia que algo estava prendendo meus pés. Noah se aproximou com um sorriso maldoso e bruscamente mordeu meu pescoço, senti uma dor extremamente forte, aquilo queimava, e desta vez não me dava prazer. Eu gritava de dor, mais ele não parava. Depois de morder meu pescoço ele começou a morder meu corpo inteiro, um olho meu foi arrancando, e com o outro pude ver ele comer. A dor era infinita, tudo ardia fortemente, quando ele foi arrancar meu outro olho acordei, então percebi que aquilo não passou de um pesadelo.

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