[Capítulo 16]

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Depois de alguns minutos peguei meus materiais e subi para meu quarto. Chegando lá tranquei a porta e me joguei na cama.

Por que ele foi grosso comigo? Poxa, eu só queria ajudar. Não precisava me tratar assim. É sempre por isso que não me aproximo das pessoas, elas apenas me magoam. Um ser humano é difícil.

- Sina! - ouço minha mãe me chamar atrás da porta.

- Me deixa em paz. - gritei e me prendi mais ao meu travesseiro.

- Vamos conversar, abre a porta filha! - ela começou a bater na porta.

- Eu já falei para me deixar em paz! Vai embora! - gritei mais ainda.

- Se você não abrir essa porta agora, eu vou pegar a chave extra.

Tenho que dar um jeito com essa chave!

Bufei e ao mesmo tempo revirei os olhos.

O que custa me deixar sozinha? Eu em, adora encher meu saco..

Abri a porta e sem antes olhar para tras me joguei na cama.

- O que houve? Aquele garoto fez alguma coisa para você? - ela perguntou sentando ao meu lado na cama.

- Não. - respondi seca.

- Pode me contar.

- Por que você não me deixa em paz? Você aqui não vai fazer diferença nenhuma, igual aquela hora lá em baixo.

- Mais eu tenho uma coisa para você.

- Não quero nada. - limpei minhas lágrimas sem olhar para cara dela.

Ela colocou um objeto na altura dos meus olhos, já que eu estava virada.

- O que é isso? - me virei para ela.

- Um cartão, vamos as compras! - ela diz alegre

- Obrigado. - abracei fortemente ela.

Ficamos abraçadas e sorrindo igual umas bobas. Ufa, achei que minha mãe não iria me ajudar.

- Agora vai se arrumar. - ela saiu do abraço e levantou da cama.

- Ta bom. - sorri e ela saiu do quarto.

Me levantei empolgada e corri para o banheiro. Tomei um banho super rápido, devido a ansiedade. Me enrolei na toalha e abri o guarda-roupa. Até para eu ir fazer compras eu não tenho roupa. Sentei na cama e fitei meu guarda- roupa aberto. Pensei no que eu iria vestir até me lembrar de um vestido preto que há muito tempo não uso, nem sei se serve. Mais lembro que na época que eu ganhei do meu pai eu tinha adorado.

Peguei o mesmo e vesti em meu corpo magro. Me olhei no espelho e adorei, até que ele serviu, só ficou um pouco curto. Ajeitei a parte rodada dele e logo depois calcei uma sapatilha preta com laço de pedrinhas brilhosas.

Escovei meu cabelo, dei uma útima olhada no espelho e desci para encontrar minha mãe.

- Estou pronta. - digo descendo as escadas ao vê-lá sentada no sofá.

- Você está linda querida. - ela se levantou, veio ao meu encontro e nos abraçamos.

Pegamos um táxi já que meu pai estava com o carro e fomos para o shopping. Ao chegar entramos em uma loja bem conhecida do lugar.

- Olá senhoras, em que posso ajudar? - uma moça alta de cabelos loiros diz ao nos ver.

- Estou procurando calça jeans, de preferência rasgadas. - sorrio para ela.

- Me acompanhe por favor. - ela diz indo em direção aos fundos da loja, e fizemos o que ela pediu.

A loja é bem grande, ela é nas cores branco e azul.

Experimentei várias calças, todas minha mãe aprovou. Fazia tanto tempo que eu não entrava em uma loja, já tinha até esquecido como é um dia de compras. A moça o tempo todo foi simpática com a gente, adorei tudo.

Saímos de lá com algumas sacolas na mão e fomos para outra loja. Uma moça também muito simpática atendeu a gente. Experimentei vestidos, blusas, e casacos. Adorei cada peça que tinha alí, levei todas roupas que experimentei.

Eu já estava ficando cansada, então pedi para comer. Fomos até a praça de alimentação e pedimos hamburgers, batatas fritas e refrigerante.

- Está gostando filha? - minha mãe perguntou após sentarmos na mesa para aguardar nosso lanche.

- Sim, estou muito feliz, obrigado. - peguei em suas mãos e sorri.

Durante todo esse tempo em que passei aqui nem lembrei de Noah. Agradeci minha mente por isso.

Depois de alguns minutos uma garçonete trouxe nosso lanche. Comemos e logo satisfeitas voltamos as compras.

- Agora só falta os calçados. - digo para minha mãe que está ao meu lado.

- Olha aquela loja, vamos. - ela segurou meu braço e me puxou.

Entramos na loja e dessa vez um homem veio em nossa direção, quer dizer, rapaz. Ele até que é bem bonito, seus cabelos lisos e castanhos tinha um estilo bagunçado. E claro, não deixei de reparar em seus olhos, que também eram castanhos. Fiquei um pouco nervosa perto dele, não sei por que.

- Olá, o que deseja? - ele perguntou sorridente. E que sorriso pai.

Pensei em responder "Você" mais deixei queto.

- Estou a procura de tênis, de preferência pretos.

- Me acompanhe. - ele se virou e admirei aquele belo corpo por trás.

Achei vários calçados, um mais bonito que o outro. Escolhi sapatilhas, sandálias, tênis, e um salto.

- Vou pagar, espera aqui. - minha mãe me avisa e sai em direção ao caixa.

Fico sentada em um banco que há no meio da loja e começo a procurar o garoto que nos atendeu.

Minha mãe demorou demais, então resolvi ir beber água. Andei pela loja procurando o bebedouro e o tal garoto. E pela felicidade da minha sede encontrei o bebedouro primeiro.
Enchi um copo e enquanto bebia procurei o atendente gato.

- Oi. - escuto uma voz rouca dizer, viro para trás e vejo o garoto que nos atendeu. Meu coração quase salto pela boca, quase né, por que quem salto da minha boca foi a água. Então percebi que eu havia cuspido no rosto do atendente gato.

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   Eu não revisei ok .. então se tiver alguma palavra errada,kkkjk é porque tá erradaaa..
A música tendo nada ver com o capítulo! Kjjjkkjhjk😂

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⏰ Última atualização: Apr 28, 2021 ⏰

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