Capitulo 11 - Minha familia

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Entro dentro de casa no final da tarde, graças aos turnos menores do Holly estou chegando em casa mais cedo e ganhando mais, sendo assim meu tempo se dividi entre os treinos e o Dylan que está bem empenhado em arrumar meu carro, o quê é ótimo já que está fazendo de graça.

Porém graças ao ciúmes em excesso não consigo gostar dele, nem um pouco, não que ele seja um cara ruim ele é ótimo, o Sr. Perfeito é perfeito, meu telefone toca e o conta da Juniper aparece na tela.

- Fala Lizzy - Diz com a voz rouca e brisada, havia mandando mensagem para ela a algumas horas - Olha princesinha eu arrumo drogas não peças de carro.

- Tudo a mesma coisa.

- Você é entediante - Quase consigo ouvir ela suspirar - Cola aqui em River sexta feira que arruma umas paradas boas pra você.

- Não fala assim, parece que é droga.

- Meu amor, você está falando com uma traficante quer que eu fale como?.

- É todo aquele lance de " Minha família não me define"?

- Se falar comigo assim de novo não te arrumo o motor, e ser sarcástica não combina com você my amor.

- Volta a queimar seus neurônios vai - Digo desligando antes dela, me apoio no balcão e envio uma mensagem para Madson.

Lizzy: Vamos para River fim de semana.

Mads: Eu tava entediada mesmo.

Sorrio para tela do telefone, porém paro na hora que minha mãe adentra a cozinha, ela nota isso é abaixa o olhar.

Eu nunca defini minha mãe de fato, ela era bonito agora mas era incrível antes, tinha cabelos loiros compridos antigamente, cabelos dos quais apenas Dante herdou uma coloração parecida, os olhos eram azuis escuros e tinha queixo fino,de nos quatro Sue era a mais parecida, já eu bom se me visse ao lado do meu pai nos confundiria com certeza.

Porém a beleza dela se foi juntamente com a vontade de ser um adulto responsável, e agora ela não era a sombra do que foi um dia, eu a amava mas também a odiava profundamente, não mais do que Jackson.

- Não precisa parar de rir só por quê entrei - Diz se aproximando da pía com aquele roupão imundo que não via água a algumas semanas, meu estomogo revirava com a ideia de como seu quarto estava, não abria ou nos deixava limpar.

- Nada haver mãe - Digo colocando o celular no jeans, incapaz de olhar em seus olhos.

- Eliza... digo Liz - Se corrigi de imediato - Sobre o quê Sue disse aquele dia...

- Todos nós dissemos coisas que não devíamos - A corta de forma abrupta.

- Sei que odeia seu pai...

- Podemos não falar do Jackson?.

Ela abaixa a cabeça e apoia a mão na pía, da um sorriso amarelado para si mesma e levanta o olhar.

- Não quero que perca sua amizade com sua irmã, por uma briga boba, ela sabe que está errada você e uma adolescente, ela sabe que é normal você querer se inconsequente...

- Mãe não quero fazer isso aqui? - Levanto os olhos para ela - Não preciso disso.

- Mas eu...

A garota dos meus sonhos Onde histórias criam vida. Descubra agora