Capitulo 13 - Zoe Underhill

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- Que lugar e esse? - Perguntou quando Zoe abre a porta de um apartamento.

O lugar era enorme e completamente vazio, as paredes eram pintadas por cores irregulares, e estavam totalmente rebiscadas pôr canetinhas colorida, ou desenhadas em alguma parte.

- Pode entrar - Avisa fechando a porta atrás de si.

Ela estava com uma saco de lanches entre os dentes e trancou a porta.

- Vai me matar?.

- Uhum - Ela concorda - Esse é o lugar  onde mata meninas jovens e depois faço o corpo delas descerem pela descarga.

- É faz sentido, não é possível que alguém seja tão perfeita igual a Zoe Underhill.

- É tão bom ouvir isso.

- Que você não é perfeita?.

- Isso também, mas Underhill e tão bom - Ela fecha os olhos como se apreciasse o momento - Sabe, lá em Londres minha mulher que é a celebridade, eu sou apenas a esposa da Star Amsterdam, sou apenas Zoe Amsterdan, eles nem me chamam pelo nome lá.

- Dylan parece usar o sobrenome.

- Day não gosta muito de atenção, ele usava Frey antes - Ela faz uma careta - E nem está na certidão dele.

Começo a andar pelo cômodo, o chão era coberto por papel plastico e no meio da sala um piana estava postado, ele estava limpo, na verdade o apartamento não parecia sujo além dos rabiscos.

- Bem vinda ao cantinho da Zoe - Diz com um sorriso.

- Pensei que ia me lugar em um lugar legal.

- Não é pra ser legal e para ser reflexivo - Ela coloca o saco em cima do piano. - Precisa de ajuda Baby, mas não quer admitir, pensei que talvez te prender em um apartamento que pareci que cometi um crime fosse o ideal.

- O ideal? - Riu com irônia mas ela não liga, apenas olha para o teto.

- Em alguma época da minha vida eu quis me desfazer desse lugar, ele me trazia memórias ruins de quem fui - Ela se ajeita na frente do piano - Uma Zoe que achava que não tinha concerto.

- Aposto que sua experiência de vida e diferente da minha.

- Ela é, graças ao bom Deus - Ela toca uma nota que ecoa pela sala - Pior que ter uma overdose em um hotel e não ter ninguém ali para tentar te ajudar se reerguer.

- Eu não uso drogas.

- Pensa como uma metáfora para o ódio que esta guardando no seu coraçãozinho - Ela gira os dedos na minha direção.

- Como você ajuda adolescentes perdidos mesmo?.

- Eu tenho um time para isso eu só amdinitro e faço propagandas usando esse sotaque - Ela carrega a voz e puxa para o sotaque inglês - Bem vindos ao centro Amsterdan.

- Seu sotaque é péssimo- Na verdade era muito bom, mas ela sorri.

- Tem pessoas dispostas a te ajudar Lizzy, tem mesmo, Madson não e a única pessoa que se importa com você.

- Quem mais teria? Minha mãe? Ela passa a maior parte do tempo dentro de um quarto chorando pelo homem que nos abandonou... - Ela vira para mim - Quem Sabe então Sue, ela passa mais tempo no hospital do que se perguntando por quê eu chego três da manhã em casa... ou meu pai?

- Eu me importo com você.

- Até quando? Você não mora aqui Zoe, me conhece a um mês... minha vida é uma merda  bem  antes,  ter que contar moedas para o valor bater no final do mês... ou pedir a casa da minha melhor amiga para morar pôr que não damos conta de pagar a porra de um aluguel des de que ele foi embora- Não consigo evitar as lágrimas - Eu não tenho perspectiva de um futuro, eu não tenho planos de embora, todos vão em algum momento e eu vou ficar emperrada com uma mãe depressiva como minha irmã...

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