Captiulo 15 - Adeus.

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- Aqui deixa eu te ajudar - Clara diz me apoiando ao lado de Juniper.

A pior besteira que todo ser humano podia fazer depois de uma grande decepção era encher a cara e foi o quê fiz, agora as seis da manhã era carregada pela amiga traficante e sua namorada.

- Vocês são muito legais... tipo muito e formam um casal fofo - Digo.

- Formamos não é? - Junie fal atravessando a entrada do pronto socorro.

- O quê temos aqui? - Uma das enfermeiras perguntam se aproximando - Elizabeth.

- Sra. Underhill - Digo com um sorriso - Eu conheço sua filha sabia? Ela e legal, ela tá aqui com o Dyalan e são todos muito legais e receptivos todo na família são assim?.

- Na verdade mocinha é Frey - Corrigi-  A não ser que nenhuma das duas seja maior de idade precisamos chamar seu responsável.

- Olha... eu sou quase emancipada... - Abaixo e vômito nos sapatos de Jane que da um sorriso sem graça.

- Vou chamar sua irmã.

(...)

- Então só nos encontramos assim agora? - Sue pergunta entrando na emergência não estava com um semblante bravo ou irritado, ela vira e nota Juniper e Clara sentadas no chão uma apoiada na outra - Obrigada meninas, agora vocês podem ir.

- Manda mensagem depois Lizzy - Clara diz apertando minha mão.

Depois de algum tempo sentindo o soro me despertar eu estava bem menos bêbada do que antes, apertei de volta.

- Obrigada gente.

- Não a de quê - Juniper responde.

- Você tá chapada? - Sue pergunta virando para Juniper que abre a boca, os olhos em um tom vermelho ela com certeza  estava.

- Não.

- Você sabe os efeitos da maconha futuramente, não sabe?.

- Ela não sabe - Clara diz instigando.

- Então deveria estudar.

- Sue...

- Obrigada Sra. Colle. - Agradece Junie puxando a namorada.

- É senhorita - Ela respira fundo - Não importa.

- Sinto muito - Digo por fim, quando está apenas nos duas entre as cortinas.

- Pelo quê?.

- Por tudo que aconteceu nos últimos meses, pelo porré pelas brigas com a mãe... pelas crianças, eu sinto muito.

- Tá tudo bem Liz...

- Não tá Sue, eu estou fugindo inconscientemente mas fugindo, eu não quero ser como o Jackson... não quero ser como nosso pai.

- Você não é nada parecida com nosso pai Liz, é difícil mas quem não é...

- Podemos começar com a verdade? Podemos ser sincera daqui pra frente?.

- Claro que podemos, somos irmãs eu a amo nada vai mudar isso, nada.

- Sue, eu sou lésbica.

Aí estava algo que podia mudar, e dava para ver em sua expressão como ela me encarou incrédula como sua boca abriu e fechou diversas vezes, nunca soube o quê Sue achava de gays o assunto nunca surgiu então ficamos na área neutra do assunto, mas agora eu estava me assumindo para ela dizendo as palavras "eu sou" e "gay" na mesma frase, as coisas mudavam quando era a sua grama não a do vizinho.

A garota dos meus sonhos Onde histórias criam vida. Descubra agora