Capítulo 25 - Uma nova chance.

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Trevor estava certo quanto a Liz, fiquei uma semana internada e ela literalmente ficou uma semana jogada  naquele banco de madeira estúpido no momento ela estava jogando bola com duas crianças da ala de oncologia  que parecia se divertir muito com a garota.

- Então, vai descer? - Minha tia pergunta.

Encaro Mary Smith, uma mulher alta de pele clara e cabelos pretos tingidos ela tinha um sotaque engraçado  apesar de ter nascido e crescido em Heladsburg, papai dizia que ela fez muito intercâmbio e sempre trazia uma mania do lugar para casa quando era mais nova, o último intercâmbio foi para o Japão a anos atrás antes mesmo de Trav.

- Não estamos exatamente em um bom momento - Digo fechando a janela.

- Seu pai...

- A gente já conversou - Digo sentando na cama - Ou melhor o tio Harry ja falou comigo.

- É melhor desta forma, posso garantir que seu nome não vai estar envolvido nessa lambança toda com você comigo.

- Eu não quero...

- Mas precisa, não vamos desamparar a Liz Ok? Enquanto o hospital estiver sobre investigação vamos transferir a Susan para outro hospital , e além do mais a casa que vamos dar para elas morarem supera a sua.

- Já falaram com a Sue sobre?.

- Não, achamos que gostaria de falar com a Liz primeiro para não piorar seja lá a fase que estão passando.

- Mas a casa é em Nova York.

- É- Ela concorda- Elas teriam que mudar.

- Ela teria que mudar - Suspiro.

- Escuta meu bem, vai ser melhor para elas não estarem com o nome envolvido nisso, quando tudo isso acabar ela podem voltar se quiserem.

Encaro minhas mãos e tocando meus dedos, tento evitar as lágrimas mas era impossível.

- Eu preciso dela tia, eu preciso da Lizzy agora, ficamos quase dois meses sem se falar e então eu fiz uma burrada e... Eu preciso dela.

- Eu sei que sim - Ela não se aproxima.

Era assim que funcionava com os Smith não eram tão carinhos ou sentimentais, não nos abraçamos ou damos beijos no rosto, apoiamos em silêncio e a distância, ou melhor eles.

- Tem um jeito mas ela vai ter que concordar.

(...)

- Isso foi um gol - Liz diz para o garoto enquanto finge perder uma bola - Sério  Mack eu não faria igual.

- Ela se voluntáriou para o estágio do teatro para animar as crianças - Susan  diz me ajudando a sair daquele monte de fios de soro que carregava junto.

- Ela odeia teatro.

- Mas se da bem com crianças.

- J.P isso é um chapéu?. - Pergunta.

- O quê? - J.P diz antes da bola passar pela sua cabeça e tirar uma gargalhada dele.

- Ela passou a última semana dormindo em um banco pôr você.

- Eu sei...

- É ela está se culpando.

- A culpa não é dela.

- Bom eu disse isso, mas estamos em um impasse, vocês precisam uma da outra precisam mesmo - Ela toca meu ombro e se afasta - Você  precisa tirar minha irmã daqui ela fez amizade com todas as enfermeiras, e agora minha apendicite e assunto no hospital.

A garota dos meus sonhos Onde histórias criam vida. Descubra agora