Capitulo 27 - Hospitalidade

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- Então o quê está achando da casa? - Madson pergunta enquanto encaramos nos duas o Dr. Gillyan.

Madson e eu estávamos sentadas no sofá de três lugares do psicólogo que nos encara com seu olhar castanho avaliador pôr cima dos óculos, ele tinha uma barba por fazer  quê poderia identificar ou que ele está a vivendo um péssimo momento ou que ele gostava de barbas desgrenhadas para homens de quarenta e poucos anos.

- Tá perguntando na frente dele pôr que?

- Temos que começar de algum lugar...

- Madson a gente tá fazendo terapia de casal e a gente não é um casal - Aperto urso que está no meu colo - Isso é ridículo, claramente uma de nos precisa de terapia.

- Eu faço terapia.

- Eu também, sozinha com seu psicólogo.

- Qual problema então?. - Ela volta seus olhos azuis para mim, eu queria dizer é estava pronta se na frente de um profissional ou não eu ia falar.

- O problema é quê...

- Acabou o tempo pessoal, por quê não conversamos mais sobre isso na próxima sensação?.

(...)

- Inacreditável você falou quarenta minutos sozinha - Digo enquanto atravessamos o grande corredor.

- Você não falava- Ela rebateu.

- Não me deu oportunidade.

- Você claramente foi contra isso des do início...

- Madson eu gosto de você romanticamente colocar nos duas para discutir esse sentimento claramente nublado pôr ações na frente de um adulto que não faz nem a barba não vai melhorar a situação.

- A barba também me incomodou, tipo parece que ele não vê um gilete a dias e aquele pelo todo enrrolado...

- Eu não aguento ver, só pensei em passar um daqueles cremes pra piolho na barba dele, quer dizer ele pode ter sido bonito com vinte e poucos anos mas claramente ouvir problemas alheios o deixou meio...

- Querendo pôr fim à beleza exterior?

- Exatamente  - Respondo. - Esse não é o ponto...

- Não e mesmo e sabe por quê? Admitiu que gosta de mim romanticamente sem sair correndo isso é evolução da terapia.

- quê...

Mas ela já está entrando na aula de espanhol da qual não participo o professor me encara com um olhar mortal e eu a encaro indignada.

- Tá bom professor já tô dando no pé.

Dou meia volta no corredor o qual já está vazio e encaro o relógio de pulso marcando cinco minutos antes do treino suspiro fundo cansada fisicamente, eu não dormia bem a alguma noites e isso vinha do fato é claro de que de alguns dias para ca a garota dos meus sonhos não ser mais sensual e sim a garota que tentou suicídio e morreu temporariamente em meus braços.

Isso me arrepiou, estávamos nessa palhaçada de terapia a duas semanas e ela em nenhum momento comentou sobre a merda que fez e que se arrependa pôr ter literalmente quase matado eu e a família dela do coração, mas novamente a família disfuncional da minha amiga também não demonstrava nenhum interesse em falar isso em voz alta, um pior que o outro.

Corro até o vestiário mas para no meio do caminho onde uma garota agora com o cabelo tingido de verde limão me espera com as mãos no bolso e um olhar culpado.

- Ah não - Digo tentando dar meia volta mas já é tarde de mais.

- Podemos conversar? - Ela pergunta me acompanhando.

A garota dos meus sonhos Onde histórias criam vida. Descubra agora